Não vejo diferença entre estar no ano 2000 ou no ano 900. Os números são só uma forma de contar o tempo. Se todos os dias a gente fizer coisas boas a mais e coisas ruins a menos, vai ser possível a gente se libertar do sofrimento antes de o século terminar.Lama Michel Rinpoche, aos 13 anos.A primeira prática da travessia é a Paramita da Generosidade. Segundo a filosofia budista existem quatro formas de generosidade:- Partilhar os ensinamentos que geram paz interior da forma adequada à mente e à cultura das pessoas, sem esperar pagamento ou recompensa.- Oferecer coisas materiais, como nosso corpo e nossos recursos.- Oferecer proteção, consolo e coragem. Podemos proteger os outros de perigos de outros humanos, de não-humanos e dos elementos.- Oferecer amor (oferecer incondicionalmente aos outros nosso tempo, apoio emocional, energia positiva e boas vibrações).A generosidade é o antídoto da avareza. É o melhor investimento contra a pobreza emocional e material futura. Por meio da generosidade nos abrimos para a vida, perdemos o medo de nos comunicar.Desenvolver a habilidade de sermos generosos é um ato de grande auto-estima.Durante uma sessão de psicoterapia, uma paciente me perguntou nervosa: Mas, afinal de contas, o que é generosidade?. No impulso respondi: É a disponibilidade que temos de compartilhar nossa abundância. Então, com um tom de voz frustrado, ela me disse: Se eu estou sempre na falta, nunca vou poder ser generosa?. Então, conclui: Bom, só podemos dar o que temos, senão seria como fazer milagres com o santo do outro. Mas não medimos nossa generosidade por nossas posses, mas pela disponibilidade de compartilhá-las. Existe um limite para a generosidade, já que, em termos concretos, não podemos oferecer tudo. No entanto, internamente, devemos, sem hesitação, estar sempre abertos a doar. Nós temos sempre algo para oferecer aos outros, mesmo que estejamos nos sentindo carentes.Lama Zopa Rinpoche quando nos visitou em São Paulo, ficou impressionado com a quantidade de crianças carentes pedindo esmola na rua. Então, ele me disse: Em geral dizemos para os pedintes: ‘Desculpe, eu não tenho nada para te dar’. Seria melhor sorrir e se calar mantendo internamente um estado de querer oferecer alguma coisa, mesmo que concretamente você não lhe dê nada. Se você desejar que ele possa sair do sofrimento, já estará lhe oferecendo algo de positivo.A prática de dar e receber ao mesmo tempoA disponibilidade interna de oferecer algo está totalmente ligada à nossa auto-imagem. Na realidade, nós vivemos muitos conflitos em torno da prática de dar e receber. Muitas pessoas preferem dar a receber; outras, ao contrário, preferem receber e acham que nunca têm nada para oferecer. Quando nos alegramos verdadeiramente com algo que recebemos ou quando alguém está de fato feliz em nos oferecer alguma coisa, uma energia muito particular de alegria intensa é gerada. Por quê? Porque neste momento dar e receber ocorrem simultaneamente. São poucas as vezes que isso, de fato, acontece. Isto me faz lembrar quando recebi as instruções de Lama Gangchen Rinpoche sobre o uso de suas pílulas abençoadas, conhecidas como as pílulas de recuperação da energia das Bodhichittas branca e vermelha. Essas pílulas são usadas na medicina tibetana. São feitas de ervas e pedras preciosas, uma receita muito antiga da linhagem de Lama Gangchen. A produção das pílulas requer um conhecimento muito preciso sobre influência das estrelas e dos planetas no crescimento e colheita das plantas medicinais. Normalmente elas são colocadas em um creme ou na água, que funcionam como o veículo para sua energia sutil, e são usadas nas bênçãos. Naquela ocasião, Lama Gangchen me disse: O poder destas pílulas está em sua força sutil. Basta passar os dedos sobre elas e pegar um pouco do creme. O poder delas jamais se extingue, pois elas são capazes de dar e receber energia ao mesmo tempo, ao contrário dos ocidentais que quando estão dando não pensam que podem receber e vice-versa.Uma boa maneira de treinar a mente a oferecer algo com verdadeira generosidade, isto é, livre de qualquer sensação de apego ao objeto oferecido, e da idéia de receber alguma recompensa por este ato, é fazer oferendas de água num altar. Segundo a tradição budista, oferecemos água para aos Buddhas com os quais realizamos a prática de meditação. Não fazemos oferendas aos Buddhas porque eles necessitem delas, mas sim, para criar um potencial positivo e desenvolver nossa mente.Em geral, temos muito apego, somos mesquinhos: ficamos com o maior e o melhor e damos para os outros somente o que não queremos mais. Por isso, sempre nos sentimos pobres e insatisfeitos. E sempre tememos perder o que temos. É para quebrar esses hábitos destrutivos causados pelo apego, que fazemos a prática das oferendas.Oferecer a água é um bom treino para a verdadeira generosidade porque como ela é quase sempre acessível e abundante, podemos oferecê-la sem nos contaminar pelo sentimento de perda, tão comum quando temos apego por aquilo que estamos oferecendo. Após abençoar, com mantras e visualizações, os potinhos de água, não devemos vê-los como simples objetos, mas sim transformados na beatitude da sabedoria transcendental. No final do dia, podemos jogar a água dos potes sobre plantas para abençoá-las. Uma vez vazios, os potes devem ser colocados de lado, apoiados uns sobre os outros, e não emborcados.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Desengano
"Mas as coisas nunca acontecem sozinhas.
Elas se acumulam, atraem-se umas as outras"
(Carlos Nascimento da Silva)
Elas se acumulam, atraem-se umas as outras"
(Carlos Nascimento da Silva)
RECEITA DE FELICIDADE
1. Só por hoje, NÃO SE PRÉ-OCUPE!
Não armazene energias negativas em seu corpo:• Preocupando-se com problemas que ainda não aconteceram;• Imaginando situações que não ocorreram;• Sofrendo com coisas que ainda não existem; e• Desperdiçando sua energia positiva natural.
2. Só por hoje, NÃO SE IRRITE!
A raiva e o ódio são como imãs que atraem uma enorme concentração de energia negativa para seu corpo:• Perdoe os barbeiros do transito, pois eles não têm a consciência que a irritação só faz mal;• Não discuta em casa, perdoe e releve tudo, pois você tem muito a ganhar com essa atitude;• Não se aborreça com seus colegas de trabalho e superiores, pois a pressão que recebem pode ser muito maior que a sua; e• Não desperdice sua energia positiva natural.
3. Só por hoje, AGRADEÇA com muita sinceridade as BÊNÇÃOS RECEBIDAS!
Armazene-se de muita energia positiva:• Agradeça por ter um lar;• Agradeça por ter uma família;• Agradeça por ter um emprego e conseqüentemente o sustento dessa família; e• Agradeça pela sua vida e sua saúde, mesmo que esta esteja frágil.
4. Hoje e sempre, GANHE SEU PÃO HONESTAMENTE!Não se contente com pouca energia positiva, queira mais:• Trabalhe muito mais do que vale seu salário, assim sempre haverá alguém que enxergue que você vale mais do que ganha;• Não puxe o tapete de seu colega de trabalho. Aquele que puxa o tapete alheio prova que não tem competência para competir honestamente;• Não receba méritos que são de outra pessoa, pois no final da história você pode não saber explicar por que motivo tomou a atitude elogiada;• Não gaste seu tempo com conversa fiada, fofocas, brincadeiras e com outras coisas que não são pertinentes ao seu trabalho, pois um ambiente de trabalho saudável, também depende de você; e• Não use a sua função para levar vantagens pessoais, sobre os seus colegas, clientes e fornecedores, atitudes como esta, geram energia de traição e essa é uma das piores formas de energia.
5. Hoje e sempre, AGRADEÇA A PRESENÇA de todas AS PESSOAS EM SUA VIDA!Quanto mais energia positiva você conquistar, melhor você se sentirá:• Pois você pode não saber por que alguém atravessa o seu caminho, mas certamente as pessoas estão em nossas vidas por dois motivos:1. Nos ajudar a evoluir mostrando-nos os melhores caminhos, ou2. Para nos mostrar os defeitos que temos fazendo conosco o que fizemos ou temos propensão para fazer com os outros.
OBS: Como podemos ver esta receita é bem simples e depende somente de cada um para executá-la e obter a felicidade!Seja feliz!
Autor: Julio Roberto Lotos
Com base em texto da Seicho No Ie
Cuidado com os Sugadores de Energia!
Parece mentira, mas há pessoas que parecem sugar energia da gente! Outro dia eu estava muito bem, alegre e satisfeito. Encontrei-me no shopping com um amigo e em meia hora de conversa ele me deixou um verdadeiro trapo, deprimido, triste.
Fiquei pensando no que aconteceu e logo percebi que aquela conversa horrível do amigo (sic) falando somente de doenças, roubos, estupros, filhos de amigos que haviam caído no vício, desemprego, falta de dinheiro, etc, acabou roubando minha energia positiva! Quando acabou a conversa (onde somente ele falou), ele parecia estar melhor do que nunca e eu … em profunda depressão.
Cuidado com esses sugadores de energia positiva. Eles estão em todo o lugar: na empresa, na família, na roda de amigos. Eles só sabem falar de desgraças. Só lêem o obituário dos jornais e a seção de crimes horrendos. Gravam em vídeo o noticiário policial. Fazem estatísticas e sabem de cor quantos seqüestros ainda não foram desvendados, quantas crianças continuam desaparecidas, quantos sem-teto, sem-terra, sem-emprego, sem-tudo existem no mundo! Livre-se dessas pessoas!
Mesmo que seja um grande amigo (sic) não tenha piedade dele, pois ele, por certo não tem dó de você. Essas são aquelas pessoas que quando você propõe um piquenique elas logo dizem: Vai chover!. São pessoas que azedam baldes de sal de fruta. São funcionários que não acreditam em programas de qualidade e produtividade, em comemorações, em promoções especiais e qualquer outra coisa que a empresa faça com a intenção de mudar, crescer, expandir horizontes. Elas são sempre do contra. Avisam que não vai dar certo e torcem para que nada aconteça. Depois dizem: Eu sabia que não ia dar certo….
Meu conselho nesta semana é: Livre-se dessas pessoas!
Esses sugadores de energia vivem da energia alheia e hoje não dá para viver e trabalhar com alguém puxando você para baixo o tempo todo.
Pense nisso. Boa Semana. Sucesso!
Fiquei pensando no que aconteceu e logo percebi que aquela conversa horrível do amigo (sic) falando somente de doenças, roubos, estupros, filhos de amigos que haviam caído no vício, desemprego, falta de dinheiro, etc, acabou roubando minha energia positiva! Quando acabou a conversa (onde somente ele falou), ele parecia estar melhor do que nunca e eu … em profunda depressão.
Cuidado com esses sugadores de energia positiva. Eles estão em todo o lugar: na empresa, na família, na roda de amigos. Eles só sabem falar de desgraças. Só lêem o obituário dos jornais e a seção de crimes horrendos. Gravam em vídeo o noticiário policial. Fazem estatísticas e sabem de cor quantos seqüestros ainda não foram desvendados, quantas crianças continuam desaparecidas, quantos sem-teto, sem-terra, sem-emprego, sem-tudo existem no mundo! Livre-se dessas pessoas!
Mesmo que seja um grande amigo (sic) não tenha piedade dele, pois ele, por certo não tem dó de você. Essas são aquelas pessoas que quando você propõe um piquenique elas logo dizem: Vai chover!. São pessoas que azedam baldes de sal de fruta. São funcionários que não acreditam em programas de qualidade e produtividade, em comemorações, em promoções especiais e qualquer outra coisa que a empresa faça com a intenção de mudar, crescer, expandir horizontes. Elas são sempre do contra. Avisam que não vai dar certo e torcem para que nada aconteça. Depois dizem: Eu sabia que não ia dar certo….
Meu conselho nesta semana é: Livre-se dessas pessoas!
Esses sugadores de energia vivem da energia alheia e hoje não dá para viver e trabalhar com alguém puxando você para baixo o tempo todo.
Pense nisso. Boa Semana. Sucesso!
Luiz Almeida Marins Filho
ENTENDA MAIS SOBRE VIBRAÇÃO
Tudo em nosso universo, seja matéria ou sutil é constituído de vibração. Tudo tem seu padrão vibracional, recebendo e emitindo um tipo de vibração. Você é um conjunto de vibrações originadas em seu ser físico, emocional, mental e espiritual. Esse conjunto gera o seu perfil vibracional, que vive imerso em um oceano vibracional com o qual está em constante interação. O cuidado nessa interação lhe possibilita vivenciar padrões vibracionais mais ou menos saudáveis.
sexta-feira, 19 de junho de 2009
O menino que carregava água na peneira
Tenho um livro sobre águas e meninos
Gostei mais de um menino
que carregava água na peneira
A mãe disse que carregavar água na peneira
era o mesmo que roubar o vento e sair
correndo com ele pra mostrar aos irmãos
A mãe disse que era o mesmo que
catar espinhos na água
O mesmo que criar peixes no bolso
O menino era ligado em despropósitos.
Quis montar os alicerces de uma casa sobre orvalhos
A mãe reparou que o menino
gostava mais do vazio
do que do cheio.
Falava que os vazios são maiores
E até infinitos.
Com o tempo aquele menino
que era cismado e esquisito
porque gostava de carregar água na peneira.
Com o tempo descobriu que escrever seria
O mesmo que carregar água na peneira.
No escrever o menino viu
que era capaz de ser
noviça, monge ou mendigo
ao mesmo tempo.
O menino aprendeu a usar as palavras.
Viu que podia fazer peraltagens com as palavras.
E começou a fazer peraltagens.
Foi capaz de interromper um vôo de um pássaro.
botando ponto final na frase.
Foi capaz de modificar a tarde botando uma chuva nela.
O menino fazia prodígios.
Até fez uma pedra dar flor!
A mãe reparava o menino com ternura.
A mãe falou:
Meu filho você vai ser poeta.
Você vai carregar água na peneira a vida toda.
Você vai encher os
vazios com as suas
peraltagens
e algumas pessoas
vão te amar por seus
despropósitos.
(Manoel de Barros)
Gostei mais de um menino
que carregava água na peneira
A mãe disse que carregavar água na peneira
era o mesmo que roubar o vento e sair
correndo com ele pra mostrar aos irmãos
A mãe disse que era o mesmo que
catar espinhos na água
O mesmo que criar peixes no bolso
O menino era ligado em despropósitos.
Quis montar os alicerces de uma casa sobre orvalhos
A mãe reparou que o menino
gostava mais do vazio
do que do cheio.
Falava que os vazios são maiores
E até infinitos.
Com o tempo aquele menino
que era cismado e esquisito
porque gostava de carregar água na peneira.
Com o tempo descobriu que escrever seria
O mesmo que carregar água na peneira.
No escrever o menino viu
que era capaz de ser
noviça, monge ou mendigo
ao mesmo tempo.
O menino aprendeu a usar as palavras.
Viu que podia fazer peraltagens com as palavras.
E começou a fazer peraltagens.
Foi capaz de interromper um vôo de um pássaro.
botando ponto final na frase.
Foi capaz de modificar a tarde botando uma chuva nela.
O menino fazia prodígios.
Até fez uma pedra dar flor!
A mãe reparava o menino com ternura.
A mãe falou:
Meu filho você vai ser poeta.
Você vai carregar água na peneira a vida toda.
Você vai encher os
vazios com as suas
peraltagens
e algumas pessoas
vão te amar por seus
despropósitos.
(Manoel de Barros)
terça-feira, 16 de junho de 2009
A diferença
A diferença entre eu e os outros é: que eu erro...mas aprendo
A diferença é o arrependimento de um coração BOM!
Do olhar que encara.
Da alma que sabe viver.
A diferença é que não tem maldade quem nunca teve a intenção de errar.
A diferença é o caminhar pra frente.
Sem nenhuma chance para coitadinha.
A diferença é saber quem sou.
A diferença é trabalhar não só pelo dinheiro mas com prazer.
A diferença é ser realizada.
A diferença é ser imã: aonde passa é notada.
(Não por exibição mas pelo coração)
De psicopata não se tem nada(apenas não se chora em público)
E se tiver: Ah! que seja por FELICIDADE!
(por Sandra Brito)
A diferença é o arrependimento de um coração BOM!
Do olhar que encara.
Da alma que sabe viver.
A diferença é que não tem maldade quem nunca teve a intenção de errar.
A diferença é o caminhar pra frente.
Sem nenhuma chance para coitadinha.
A diferença é saber quem sou.
A diferença é trabalhar não só pelo dinheiro mas com prazer.
A diferença é ser realizada.
A diferença é ser imã: aonde passa é notada.
(Não por exibição mas pelo coração)
De psicopata não se tem nada(apenas não se chora em público)
E se tiver: Ah! que seja por FELICIDADE!
(por Sandra Brito)
Era uma vez...
Era uma vez,uma ilha onde moravam os sentimentos.
Um dia houve um aviso:a ilha iria afundar.
Todos os sentimentos se apressaram para sair da ilha, pegaram seus barcos e partiram,mas o Amor ficou, pois queria ficar mais um pouco com a ilha, antes que ela afundasse.Quando estava quase se afogando, o Amor começou a pedir ajuda. Nesse momento estava passando a Riqueza em um barco lindo e o Amor disse:-Riqueza leva-me com vc?-Não posso. Há muito ouro e prata no meu barco. Não há lugar para vc!Então pediu ajuda a Vaidade, que também vinha passando:-Vaidade, me ajude! -Não posso ajudar Amor,você está todo molhado e poderia estragar meu barco.Veio passando a Tristeza e o Amor pediu ajuda:-Tristeza, deixe-me ir com você?-Oh! Amor, estou tão triste q quero ir sozinha. Aí passou tabém a Alegria, mas estava tão alegre que nem viu o Amor chamar.-Venha Amor eu levo você! Era um velhinho. O Amor ficou tão feliz,que se esqueceu de perguntar o seu nome. Chegando do outro lado do morro ele perguntou à Sabedoria quem era aquele velhinho. Respondeu a Sabedoria:-Era o Tempo. -O Tempo?Mas por que o Tempo me trouxe?-Porque somente o Tempo é capaz de amenizar as inquietudes da vida e entender um grande Amor.
sábado, 13 de junho de 2009
...
“Enterre os mortos. Não como os egípcios, para tentar a imortalidade. Mas como deve ser, definitivamente. Volte as costas ao passado. Olhe apenas em frente. Recorde que o tempo tudo cura.”
(Hercule Poirot)
totalidades significativas:
De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as Lteras de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia Lteras etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.
Um pouco mais:
35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!
Um pouco mais:
35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!
não sou de hollywood ..
- não se perca no que eu fiz , se encontre no que eu faço ,
encontre teorias e siga no espaço .
encontre teorias e siga no espaço .
Eu escolhi...
Eu escolhi fazer o que gosto
Eu escolhi as relações claras
Eu escolhi contar a verdade
Eu escolhi dizer o que sinto
Eu escolhi amizades verdadeiras
Eu escolhi ser independente
Eu escolhi me expressar
Eu escolhi falar olhando no olho
Eu escolhi falar o que penso
Eu escolhi me importar
Eu escolhi ser curiosa
Eu escolhi andar por ai
Eu escolhi ser Feliz!
Eu escolhi as relações claras
Eu escolhi contar a verdade
Eu escolhi dizer o que sinto
Eu escolhi amizades verdadeiras
Eu escolhi ser independente
Eu escolhi me expressar
Eu escolhi falar olhando no olho
Eu escolhi falar o que penso
Eu escolhi me importar
Eu escolhi ser curiosa
Eu escolhi andar por ai
Eu escolhi ser Feliz!
Beleza verdadeira
Quando perguntada sobre como mantém a aparência jovem a despeito de seu duro estilo de vida, Madre Teresa respondeu: " Às vezes, um bom sentimento interior vale muito mais do que um esteticista."
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Web como diversão aumenta produtividade no trabalho?
Estudo realizado na Universidade de Melbourne (Austrália) afirma que desempenho de pessoas que navegam na internet por lazer enquanto trabalham pode ser 9% superior ao de quem não tem este hábito. Especialista contesta resultados
Rodrigo Capelo/MBPressDiante da alta competitividade do mercado, não é raro que, para garantir o foco de seus colaboradores, determinadas empresas proíbam o acesso a websites que proporcionem algum tipo de lazer durante o expediente. A iniciativa, contudo, pode ter efeito contrário e impedir que profissionais ganhem produtividade, conforme sugere pesquisa feita na Austrália, pela Universidade de Melbourne.O estudo, comandado pelo pesquisador Brent Coker, analisou o comportamento de 300 funcionários e concluiu que a produtividade de quem acessa a internet para divertir-se durante o trabalho pode aumentar em até 9%. “Os resultados demonstram que, com limites, esses indivíduos não são prejudiciais à produtividade da empresa”, afirma Coker, em entrevista exclusiva ao site Você com mais Tempo.No entanto, o consultor e autor do livro “Tríade do Tempo”, Christian Barbosa, contesta os métodos utilizados na pesquisa. “Além disso, acredito que o risco de gastar 20% do dia com atividades circunstanciais para ter um ganho de apenas 9% pode ser muito perigoso.”Com base nos resultados, entretanto, Brent Coker defende que é necessário estabelecer limites para que existam benefícios na produtividade profissional. “A pesquisa demonstra que se o indivíduo gastar mais de 10% ou 15% do dia com lazer na rede, isso poderá impactar negativamente seu desempenho no trabalho”, alerta.Para Barbosa, especialista em produtividade e gestão do tempo, este é justamente o maior risco do lazer na internet. “Em chats como o MSN ou o Orkut, é comum não saber a hora certa para dizer ‘não’ e interromper a conversa, e isso gera perda de tempo”, prossegue. Ele avalia que o limite de tempo a ser gasto com a diversão na internet varia de pessoa para pessoa.O pesquisador Brent Coker considera, ainda, que as empresas deveriam ser mais flexíveis em relação ao assunto. “As companhias poderiam monitorar o uso da internet, em vez de bloquear completamente o acesso”, sugere. Nesse ponto, o consultor concorda com o australiano e defende o que chama de “liberdade limitada”. “Liberar tudo é errado, mas proibir tudo também”, explica Barbosa. “Temos de procurar o meio-termo.”Portanto, a corporação, antes tomar medidas drásticas, e o funcionário, para evitar o exagero, devem refletir sobre a questão. A busca pelo equilíbrio e o bom entendimento entre os envolvidos, novamente, é o mais indicado. “O ideal é buscar o que é melhor para a empresa e para o profissional”, finaliza Christian Barbosa.
Rodrigo Capelo/MBPressDiante da alta competitividade do mercado, não é raro que, para garantir o foco de seus colaboradores, determinadas empresas proíbam o acesso a websites que proporcionem algum tipo de lazer durante o expediente. A iniciativa, contudo, pode ter efeito contrário e impedir que profissionais ganhem produtividade, conforme sugere pesquisa feita na Austrália, pela Universidade de Melbourne.O estudo, comandado pelo pesquisador Brent Coker, analisou o comportamento de 300 funcionários e concluiu que a produtividade de quem acessa a internet para divertir-se durante o trabalho pode aumentar em até 9%. “Os resultados demonstram que, com limites, esses indivíduos não são prejudiciais à produtividade da empresa”, afirma Coker, em entrevista exclusiva ao site Você com mais Tempo.No entanto, o consultor e autor do livro “Tríade do Tempo”, Christian Barbosa, contesta os métodos utilizados na pesquisa. “Além disso, acredito que o risco de gastar 20% do dia com atividades circunstanciais para ter um ganho de apenas 9% pode ser muito perigoso.”Com base nos resultados, entretanto, Brent Coker defende que é necessário estabelecer limites para que existam benefícios na produtividade profissional. “A pesquisa demonstra que se o indivíduo gastar mais de 10% ou 15% do dia com lazer na rede, isso poderá impactar negativamente seu desempenho no trabalho”, alerta.Para Barbosa, especialista em produtividade e gestão do tempo, este é justamente o maior risco do lazer na internet. “Em chats como o MSN ou o Orkut, é comum não saber a hora certa para dizer ‘não’ e interromper a conversa, e isso gera perda de tempo”, prossegue. Ele avalia que o limite de tempo a ser gasto com a diversão na internet varia de pessoa para pessoa.O pesquisador Brent Coker considera, ainda, que as empresas deveriam ser mais flexíveis em relação ao assunto. “As companhias poderiam monitorar o uso da internet, em vez de bloquear completamente o acesso”, sugere. Nesse ponto, o consultor concorda com o australiano e defende o que chama de “liberdade limitada”. “Liberar tudo é errado, mas proibir tudo também”, explica Barbosa. “Temos de procurar o meio-termo.”Portanto, a corporação, antes tomar medidas drásticas, e o funcionário, para evitar o exagero, devem refletir sobre a questão. A busca pelo equilíbrio e o bom entendimento entre os envolvidos, novamente, é o mais indicado. “O ideal é buscar o que é melhor para a empresa e para o profissional”, finaliza Christian Barbosa.
Não seja prisioneiro da sua própria imagem
Por Ilana Berenholc
O mundo tem mudado numa velocidade quase frenética. A forma de nos comunicar mudou, os códigos de vestuário tornaram-se mais flexíveis, a etiqueta profissional se atualizou. Certas fórmulas de sucesso que funcionaram no passado podem estar ultrapassadas amanhã. Faz parte do gerenciamento da imagem estar atento a essas mudanças e adaptar-se. Imagem, você já tem. A questão é: será que ela está funcionando a seu favor ou você está vivendo em função dela? Para manter uma reputação, muitas vezes você se torna prisioneiro dela. Desenvolve fórmulas tão bem sucedidas para mantê-la, que, num belo dia se vê fazendo de tudo para alimentar o que os outros pensam e sentem sobre você. E é aí que está a armadilha. Sua imagem se torna maior do que você, quase um ser à parte. Você perde a espontaneidade e não sabe mais porque faz o que faz. Apenas liga o automático, sabendo que agir desta ou de outra maneira é mais seguro. Muitas vezes, você nem se identifica mais com uma determinada forma de agir e até gostaria de fazer diferente, mas por saber que ela te traz certos resultados, se vê obrigado a perpetuá-la: "Se eu não agir dessa forma, o que vão pensar de mim?". A grande verdade é que sua imagem é apenas um papel que você escolheu desempenhar. Por este motivo, é algo que do qual você pode - e muitas vezes deve abrir mão. Prender-se a certas atitude para manter uma imagem pode fazer com que no futuro você se torne uma caricatura de si mesmo. Um bom gerenciamento de imagem requer que você seja ousado e tenha a coragem de se reinventar de tempos em tempos. Nada te impede de escolher novos papéis e descobrir qual é o melhor para você - hoje.
O mundo tem mudado numa velocidade quase frenética. A forma de nos comunicar mudou, os códigos de vestuário tornaram-se mais flexíveis, a etiqueta profissional se atualizou. Certas fórmulas de sucesso que funcionaram no passado podem estar ultrapassadas amanhã. Faz parte do gerenciamento da imagem estar atento a essas mudanças e adaptar-se. Imagem, você já tem. A questão é: será que ela está funcionando a seu favor ou você está vivendo em função dela? Para manter uma reputação, muitas vezes você se torna prisioneiro dela. Desenvolve fórmulas tão bem sucedidas para mantê-la, que, num belo dia se vê fazendo de tudo para alimentar o que os outros pensam e sentem sobre você. E é aí que está a armadilha. Sua imagem se torna maior do que você, quase um ser à parte. Você perde a espontaneidade e não sabe mais porque faz o que faz. Apenas liga o automático, sabendo que agir desta ou de outra maneira é mais seguro. Muitas vezes, você nem se identifica mais com uma determinada forma de agir e até gostaria de fazer diferente, mas por saber que ela te traz certos resultados, se vê obrigado a perpetuá-la: "Se eu não agir dessa forma, o que vão pensar de mim?". A grande verdade é que sua imagem é apenas um papel que você escolheu desempenhar. Por este motivo, é algo que do qual você pode - e muitas vezes deve abrir mão. Prender-se a certas atitude para manter uma imagem pode fazer com que no futuro você se torne uma caricatura de si mesmo. Um bom gerenciamento de imagem requer que você seja ousado e tenha a coragem de se reinventar de tempos em tempos. Nada te impede de escolher novos papéis e descobrir qual é o melhor para você - hoje.
Entre na linha
Conheça as regras de etiqueta para não errar o tom quando falar ao telefone
Por Claudia Matarazzo*
Por Claudia Matarazzo*
Desde que o telefone foi inventado, 123 anos atrás, em 1876, o mundo mudou muito. A partir dos anos 90, cada vez mais gente se comunica por e-mail, em vez de esperar alguém tirar o fone do gancho ou a linha desocupar. Bem, isso é sinal de que o telefone ficou ultrapassado. Certo? Não. Bem errado. Por ser um meio de comunicação que fica na metade do caminho entre o pessoal e o impessoal, o telefone continua imprescindível, uma ferramenta de trabalho que deve ser operada com sabedoria — e para a qual existem, sim, regras de boa educação.
1) Fale ao telefone, apenas
Por mais estranho que pareça, um telefonema requer mais concentração do que uma conversa ao vivo. Por telefone, a expressão facial e a linguagem corporal se perdem. Precisamos, portanto, usar nossa sensibilidade para interpretar o tom de voz e as sutilezas do que está sendo dito. Qualquer ruído estranho na linha (literalmente) pode ser deselegante ou comprometedor. Por isso, durante uma ligação, jamais aproveite para fazer um lanche, digitar anotações ou assinar documentos. Os aparelhos são sensíveis, o interlocutor percebe qualquer movimento estranho e vai concluir que você não está dando atenção a ele. Para evitar constrangimentos, concentre-se na conversa, e apenas nela.
2) Estabeleça prioridades
A cena, infelizmente, é comum: você está em reunião na sala de um sujeito e ele atende a três chamadas "urgentes" em meia hora. Em cada uma gasta "só" 3 ou 4 minutinhos. Ao desligar, se desculpa com ar de chefe superocupado. Pronto: lá se foram 12 minutos de sua preciosa meia hora. É um mistério por que isso acontece. Você está lá face a face, marcou a reunião com antecedência, mas quem telefona acaba tendo prioridade sobre a sua pessoa ali. É o cúmulo da falta de consideração e da inversão de valores, não é mesmo? Por isso, evite o telefone quando estiver com outra pessoa na sala.
3) Imagem é tudo
A mensagem gravada na secretária eletrônica diz muito a seu respeito. O tom de voz é tão importante quanto a mensagem em si. Voz soturna ou festiva passam uma imagem ruim. Fundos musicais e gracinhas não combinam com negócios.
4) Anote recados
Todo mundo já ligou para alguém e ouviu a secretária dizer "Lamento, ele está em reunião" ou "Está fora da empresa". Pode até ser verdade, mas o que parece, de acordo com o jeito com que a pessoa falou, é que ela não quer falar naquele momento com quem a está procurando. Se o diretor ou presidente estiver mesmo ocupado, informe ao menos onde ele está, quando volta e quando vai retornar a ligação. Com isso, mostra-se boa vontade e organização. Importante: mesmo que você não consiga retornar a ligação no mesmo dia, peça que alguém o faça e marque uma outra hora conveniente para as duas partes.
5) Alô, sou eu
Se é você quem atende o telefone, redobre a atenção. Com a correria do dia-a-dia a tendência é de atender latindo. Para evitar isso, espere mais um toque para organizar os pensamentos. Se uma segunda linha toca enquanto está falando, atenda e peça à pessoa da segunda ligação para esperar um pouco. Se não der para falar naquele momento, diga que voltará a ligar. E ligue mesmo.
6) Quando não dá para evitar
Às vezes não tem jeito e temos que atender alguém na frente de terceiros. Tudo bem. No entanto, procure fazê-lo com discrição. Nada de gestos, caretas ou comentários tapando o bocal. Isso pega mal. Por outro lado, quem testemunha qualquer conversa ao telefone deve, literalmente, ficar surdo, e depois mudo. Comentar depois, nem pensar.
*Claudia Matarazzo é jornalista e autora de livros sobre comportamento como "Etiqueta sem frescura" e "Gafe não é pecado"
Etiqueta no trabalho
Além da competência e do foco em resultados, há outra coisa que pode dar um belo empurrão na sua carreira: boas maneiras
Por Letícia Colombini
Você é considerado um profissional competente e tem um currículo brilhante, impecável. É proativo, orientado para resultados e tem uma constante preocupação em se manter atualizado. Então, por que cargas d'água vive sendo preterido nas promoções? Por que não consegue convencer os recrutadores a lhe contratar? Por qual razão sua carreira simplesmente não decola?
Por quê? Por quê? Por quê?
É possível que esteja se preocupando demais em desenvolver suas capacidades técnicas e dando pouca atenção a suas habilidades sociais. "Para conseguir avançar nos níveis internos, é preciso mais do que a simples disposição para o trabalho", diz o consultor americano John Molloy, autor do livro Molloy's Live for Success. "As habilidades sociais são um pré-requisito determinante para o sucesso no mundo corporativo."
Você está seguro de que sabe comportar-se corretamente num almoço de negócios? Tem competência ao se apresentar para outras pessoas? É capaz de conduzir uma conversa polida? Sabe vestir-se adequadamente tanto para uma reunião como para o casual day?
Sim? Parabéns.
Afinal, as empresas estão dando um peso cada vez maior a suas atitudes, a sua postura e a seu modo de proceder. Saber como agir nas mais variadas situações do dia-a-dia de trabalho e driblar as saias-justas representa uma vantagem competitiva e tanto. Isso leva a crer que você tem educação, bom-senso e traquejo - e, portanto, está preparado para representar a empresa em qualquer ocasião. Não dê ouvidos se alguém lhe disser que se preocupar com a etiqueta é algo fútil ou secundário. Dominar o código de comportamento em vigor no mundo dos negócios faz bem, sim, para sua vida profissional. Uma enquete eletrônica realizada em dezembro no site de VOCÊ s.a. dá mostra de que as pessoas estão, pouco a pouco, tomando consciência disso. De um total de 480 entrevistados, 88% acham que profissionais atentos às regras de etiqueta têm mais chance de crescer e se dar bem na carreira do que outros.
A etiqueta corporativa, no entanto, é muito mais do que saber distinguir entre um garfo de salada e o do prato principal. Qualquer atitude que incomode as pessoas a seu redor é considerada falta de modos. Exemplos: bater o telefone, falar alto, importunar seu colega com conversas e perguntas o tempo todo, exagerar no perfume, esquecer do desodorante, entre outros. "Como os sinais de trânsito e os mapas rodoviários, o protocolo do escritório nos protege de colidir com os outros, de magoar os sentimentos dos colegas ou de prejudicar a reputação da empresa", diz Amy Vanderbilt, autora de O Livro Completo de Etiqueta. A elegância abrange, ainda, a consideração e o respeito por subordinados, chefes e colegas e a disposição em ser agradável e gentil.
Isso não significa sair por aí beijando ou bajulando todo mundo. As pessoas podem ser bem-educadas, corteses e sociáveis ao mesmo tempo em que mantêm uma atitude positiva, simpática e, sobretudo, genuína - o que nos remete a questões como valores e ética. Se você é uma pessoa divertida, atenciosa, flexível e tolerante, pode estar certa de que muitos erros lhe serão perdoados. "Simpatia é fundamental em qualquer situação. É ela que aproxima as pessoas e torna a vida da gente muito mais fácil", diz Cláudia Matarazzo no livro Etiqueta sem Frescura. "Infelizmente não há regras para ser simpático, mas se preocupar com o bem-estar dos outros já é, sem dúvida, um bom começo."
A vida profissional exige uma etiqueta correta em inúmeras ocasiões - muitas delas, delicadas. Obviamente não é possível prever todas. Selecionamos algumas mais comuns:
- Arrase na entrevista!
Poucas são as situações em que seu cuidado com a etiqueta e sua postura são tão minuciosamente observados quanto numa entrevista de trabalho. Para não fazer feio, a primeira providência é chegar ao encontro com 15 ou 20 minutos de antecedência. "Se você se atrasar, telefone logo que puder para o entrevistador", dizem Lynne Brennan e David Block, autores do livro Etiqueta no Mundo dos Negócios (editora Futura). "A explicação deve ser breve e acompanhada de um pedido de desculpas. Se esperar para fazer isso quando chegar, terá dado a ele um tempo enorme para pensar mal de você."
Ao entrar na sala do recrutador, permaneça em pé até que lhe convidem a sentar. Na hora dos cumprimentos, faça contato visual, sorria, dê um aperto de mão firme (mas não do tipo "quebra-nozes") e deixe seu interlocutor dar início à conversa. Para se sentir mais à vontade, acomode-se bem para trás na cadeira e fique numa posição ereta, mas relaxada. Não fique balançando o pé nem passe a mão no rosto. Fica proibido fumar e fazer observações negativas sobre seu antigo (ou atual) empregador. Também pega mal tocar em assuntos relacionados a dinheiro até que todos os aspectos referentes ao emprego tenham sido discutidos. Ao se despedir, agradeça que o tenham recebido. Se for o caso, pergunte quando deve esperar notícias.
- A primeira impressão
É no primeiro encontro que se iniciam os contatos sociais e profissionais - daí sua importância. Nessa hora é fundamental agir com naturalidade, sutileza e presença de espírito. Para começar, os consultores de etiqueta são quase unânimes ao afirmar que as fórmulas "encantado(a)" ou "é uma honra" caíram em desuso. Segundo eles, um simples e objetivo "Como vai?" ou "Tudo bem?" já está de bom tamanho. Deixe a expressão "Muito prazer" para o fim. Assim, você terá tempo suficiente para conhecer seu interlocutor - e certificar-se de que foi mesmo um prazer. Dar longos abraços, tapinhas nas costas e beijinhos no rosto das pessoas é uma atitude antiprofissional. O ideal é estender a mão direita com firmeza (mas sem exagero) e acompanhar o cumprimento com um sorriso amável. Se você for apresentar alguém, é importante informar algo além do nome e do cargo da pessoa. "Informações extras servem para colocá-la dentro de um contexto, facilitando a conversação", dizem Peggy e Peter Post em seu livro The Etiquette Advantage in Business (editora Harper Collins), inédito no Brasil. Se houver mais de uma pessoa na roda, clientes, mulheres e pessoas mais velhas e mais altas na hierarquia têm prioridade nessa hora.
Quem toma a iniciativa de cumprimentar? Em geral, o primeiro a avistar o outro. Detalhe: homens sempre se levantam para cumprimentar. Mulheres, não. Num restaurante, se por acaso avistar um conhecido, acene discretamente. Permaneça sentado.
- A arte da conversação
Usar as palavras com habilidade é essencial no mundo dos negócios. Você pode ser um profissional brilhante, mas se comete erros gramaticais, de pronúncia e de vocabulário, engole palavras, tem uma inflexão falsa ou uma voz desagradável terá dificuldade em persuadir os outros a aceitar suas idéias ou a comprar seus produtos. Pode até mesmo ser esquecido quando se tratar de promoções e aumentos. Falar demais, interromper seu interlocutor para contradizê-lo ou sufocá-lo com opiniões categóricas e sair distribuindo conselhos sem que ninguém os tenha pedido - tudo isso deve ser abolido da conversação. "Para criar um clima de cordialidade, é preciso que o diálogo obedeça a um ritmo natural, um vaivém inteligente de réplicas, uma espécie de torneio no qual cada jogador tem a sua vez", diz Martha Calderaro em seu livro Etiqueta e Boas Maneiras (editora Nova Fronteira).
E se você quer realmente manter a boa convivência no trabalho e se preocupa em preservar sua imagem, não exagere no tom de voz e maneire nos gestos. Saiba ouvir, evite excesso de familiaridade (ou de franqueza), fofocas, reclamações e indiscrições. Também não há quem agüente mau humor, puxa-saquismo e autopromoção. Tem mais: fuja de gírias, expressões estrangeiras, jargões técnicos e, claro, palavrões e piadas longas ou de mau gosto.
- Modos à mesa
O almoço de negócios funciona como um teste que lança luz sobre suas habilidades sociais. Vai convidar um cliente para um almoço de negócios? Ofereça a ele algumas opções de restaurante e uma ou duas datas. Dê preferência a um lugar conveniente para ambos, com um serviço rápido e um ambiente tranqüilo e iluminado. Na manhã do dia D, você ou sua secretária devem confirmar o encontro. Quem convida chega antes, um tipo de delicadeza que faz toda a diferença no mundo dos negócios. Quanto à postura, o ideal é sentar-se com elegância, mantendo a coluna ereta. Não "cole" as costas no encosto da cadeira enquanto come e evite esticar ou cruzar as pernas para não incomodar seu vizinho da frente. Quanto às mãos, procure mantê-las sobre a mesa, apoiando os punhos. Nunca descanse o braço sobre o colo ou os joelhos. O guardanapo, por sua vez, deve permanecer dobrado sobre o colo o tempo todo.
O tema central do almoço deve ser abordado sem pressa, não antes da chegada do primeiro prato. Comece tratando de amenidades, para descontrair o ambiente. A partir daí, cabe ao anfitrião começar a falar de negócios. Nessa hora, é bom não chamar a atenção sobre si. Nada de levantar a voz para conversar ou chamar o garçom, gesticular demais, deixar o celular ligado ou fazer brindes ruidosos. Quem convida paga. Ao final da refeição, peça a conta, ou a nota - nunca a "dolorosa" ou eufemismos igualmente abomináveis. Ao recebê-la, não a estude como se fosse detalhes de um contrato. Procure manter um ar neutro e não comentar o valor. Se achar que há algum engano, trate do assunto depois que os convidados já tiverem se retirado.
- Ao telefone
Estima-se que 75% dos negócios são feitos por telefone, um instrumento de comunicação fundamental no mundo corporativo. Seu mau uso significa perda de tempo, de oportunidades e, por tabela, de muito dinheiro. Ao fazer uma ligação, o certo é identificar a si mesmo e a sua empresa. Explique rapidamente o motivo do telefonema e pergunte se é uma hora conveniente para conversarem. Se a pessoa estiver ocupada, pergunte quando pode ligar de volta. No decorrer da conversa, procure não falar muito devagar nem muito depressa e habitue-se a pronunciar o nome do interlocutor de tempos em tempos - a idéia é estabelecer um relacionamento mais pessoal.
Usar uma voz alegre, clara e calorosa - nem alta nem baixa demais - também gera empatia. Mas só isso não basta. É preciso ser rápido e objetivo ao prestar informações. E nada de deixar as pessoas esperando na linha sem fornecer uma explicação razoável pela demora ou remetê-la de uma seção a outra. Não há nada mais irritante. (Aliás, há sim. Ouvir do outro lado da linha vocativos como "meu bem", "meu anjo", "querido(a)", "coração" e afins.) Se por acaso a linha cair, a responsabilidade de retornar a ligação é de quem telefonou. Ainda: qualquer ruído estranho é considerado deselegante, pois sugere que sua atenção está em outro lugar. Portanto, não fale ao telefone com cigarro ou comida na boca, não masque chicletes, não rabisque papéis nem digite no computador.
Existem ainda outras regrinhas de ouro relacionada a telefones. Ser breve, não abusar das ligações pessoais e responder às mensagens na secretária eletrônica no prazo máximo de 24 horas são algumas delas. Outra: se estiver acontecendo uma reunião em sua sala e o telefone tocar, não atenda, a não ser uma ligação extremamente importante. Desculpe-se pela interrupção.
- Pilote bem seu celular
Não há como contestar. O uso de celular serve para aumentar a produtividade e resolver emergências. Por outro lado, não há nada mais chato do que ouvi-lo tocar em lugares públicos. Para os usuários, a solução é simples: ao fazer uma visita, participar de almoços e reuniões ou assistir a palestras, desligue o aparelho - ou deixe-o no modo vibra call. Se por acaso esquecer e ele tocar, peça desculpa e desligue-o, sem atender.
- Toma lá, dá cá
Há uma porção de ocasiões em que você pode oferecer um presente a alguém com quem trabalha. O gesto pode servir para agradecer a quem lhe fez um favor, parabenizar um colega pela promoção, reconhecer o bom trabalho de uma pessoa de sua equipe etc. Não há normas rígidas na hora de oferecer regalos. Basta usar o bom e velho bom senso. Evite dar (e receber) presentes muito caros e vistosos, por exemplo, sob o risco de parecer "suborno" ou exibicionismo. Pijamas, lingerie e perfume, por sua vez, têm conotação romântica e pessoal - algo que definitivamente não combina com o ambiente de trabalho. Prefira itens perecíveis, como vinhos e flores. Ingressos para um concerto ou para uma peça de teatro também são apropriados. Outra prova de discernimento é resistir ao impulso de presentear o chefe, sobretudo se você for novo na empresa - ou certamente será visto como bajulador.
Quando receber um presente, abra-o, agradeça e não deixe de expressar sua satisfação, mesmo que não esteja nada assim tão satisfeito. Se o mimo não for entregue pessoalmente, telefone, envie uma nota de agradecimento ou mesmo um e-mail um ou dois dias depois.
- Onde há fumaça...
Sem entrar no mérito do hábito de fumar, que a ciência desaprova, a etiqueta tem regras estritas para os fumantes. O ponto central é praticar seu vício sem incomodar as pessoas que o cercam. Ficam proibidas, portanto, baforadas no elevador, numa sala sem cinzeiros e à mesa, enquanto os outros estiverem comendo. Num almoço de negócios, se você fuma e seu convidado não, a solução educada é fazer a reserva na área de não-fumantes. Antes de acender o cigarro, trate de perguntar às pessoas se elas se importam que você fume. Mas esteja preparado. Caso alguém diga que sim, você se verá numa situação desagradável. Por outro lado, as pessoas podem dizer que não se importam por educação - e ainda assim se sentir incomodadas. A lógica é a mesma para quem costuma fumar na própria sala. O cheiro impregnado no ar pode ofender seu visitante. Mas deselegante mesmo é falar com o cigarro entre os lábios e usar o prato ou um pires como se fosse um cinzeiro, entre outras barbáries.
- Com que roupa eu vou?
As pessoas reagem instantaneamente à aparência das outras e, até certo ponto, isso se dá pela maneira como estão vestidas. "Roupas socialmente inadequadas podem fazer com que as pessoas se sintam pouco à vontade e queiram distanciar-se de você", dizem Mary Mitchell e John Corr, autores do livro Tudo sobre Etiqueta nos Negócios (Editora Manole). "No mundo corporativo, em geral as reações são ainda mais cruéis e reprovadoras. Seus colegas, pares e superiores presumem que a qualidade do seu trabalho provavelmente não será melhor do que a qualidade da sua aparência." Mas boa aparência não significa usar tailleur de segunda a sexta-feira ou estar sempre de paletó e gravata. Significa, antes de mais nada, ter discernimento para saber adequar o visual à sua atividade profissional e às diversas situações de trabalho. Afinal, vestir roupas semelhantes para ir ao canteiro de obras e à reunião da diretoria é o mesmo que usar botinas para ir ao balé.
Algumas empresas têm códigos sobre o assunto. Se a sua não tem, trate de observar como os colegas e executivos se vestem. É sempre um bom referencial. Claro que há modelos que nunca devem ser usados: microssaia, barriga de fora e tops sensuais, para mulheres; camiseta regata, tênis e gravatas chamativas, para homens. Além disso, é bom manter suas roupas sempre limpas e bem passadas, e seus sapatos brilhando. Imagine apresentar-se com um pisante surrado ou uma mancha de gordura na calça? Isso demonstra desatenção aos detalhes. Mais: digamos que você é adepto de um corte de cabelo considerado bacana nos anos 80. Pode dar a impressão de que não é capaz de acompanhar as mudanças.
Isso não significa, no entanto, que você é obrigado a seguir as tendências da moda. Mesmo porque pessoas verdadeiramente elegantes se conservam fiéis a um estilo, com pequenas variantes e algumas concessões aos modismos. Em geral, elas optam pela versatilidade e pelo conforto.
- Etiqueta global
Uma coisa é você cometer uma gafe quando viaja a passeio - em geral é até divertido. Outra, bem diferente, é dar uma bola fora numa viagem a trabalho. Nesse caso, provavelmente, a história não terá graça nenhuma. Pior: dependendo da dimensão, a tal mancada pode acabar comprometendo relações - e negócios importantes. Para não se perder nesse caldeirão de culturas globais, uma boa dica é pesquisar um pouco sobre o lugar para onde vai. Para isso, converse com colegas que já estiveram lá, leia livros ou navegue na internet. Saiba o nome correto do país, sua capital, seu regime político, características geográficas, o esporte mais popular, os principais pontos turísticos, e por aí afora. Aprenda também algumas palavras ou expressões na língua local - como ''bom dia", "por favor", "obrigado".
Em viagens internacionais, o ditado que recomenda nunca discutir religião, política ou sexo vale em dobro. O segredo é agir de forma diplomática. Lembre-se de que você representa uma espécie de embaixador do seu país. Expresse reconhecimento pela arte, arquitetura, cozinha ou pelo que mais mereça elogio em relação à cultura alheia. Em situações sociais fora do comum, o correto é confessar desconhecimento. A atitude demonstra aceitação e boa vontade em aprender. Também é importante agir com moderação. "Nada de brindes prolongados, abraços efusivos, galanteios superlativos, samba no pé e odes ao Brasil", diz Fernando Dourado, diretor-geral da Merken, consultoria voltada ao treinamento intercultural de executivos e autor do livro Ao Redor do Mundo.
- Gentilezas virtuais
A explosão do uso do e-mail talvez tenha sido a mudança mais drástica dos últimos tempos no que diz respeito à comunicação no mundo corporativo. A partir daí, deu-se origem a um novo termo: "netiqueta", um código de comportamento exclusivo para relacionamentos na rede. Para demonstrar eficiência e elegância no ambiente virtual, procure usar uma linguagem direta, clara e objetiva - sem formalismos ou expressões rebuscadas. Evite, por exemplo, usar no cabeçalho saudações barrocas como "ilustríssimo" ou "excelentíssimo". Um simples "caro fulano", um "bom dia", ou coisa que o valha, já está ótimo. Na despedida, prefira expressões como "atenciosamente" ou "um abraço". Não se esqueça de, no final, assinar seu nome completo, cargo e nome da empresa.
Revise os e-mails à caça de erros de português e de digitação. Evite o uso de cores e fontes diferenciadas e pegue leve nos pontos de exclamação, cifrões e afins. Usá-los em excesso é mais ou menos como rir da própria piada. Arquivos anexados, só se realmente houver necessidade, pois requer trabalho extra de quem recebe a mensagem. Uma prática comum e de mau gosto é deixar visível a lista de pessoas para as quais você está remetendo o e-mail. A sensação é de que você é simplesmente um nome a mais em uma lista enorme. Em tempo: letras maiúsculas são sinônimo de gritaria no universo eletrônico. Letras minúsculas, por sua vez, remetem a excesso de informalidade. Cuidado com elas.
- Atenção, retardatários!
Respeitar o tempo alheio é a regra número 1 da etiqueta - mas a maioria dos brasileiros infelizmente costuma ignorá-la. Não deveria. Quando alguém chega tarde a um compromisso, aqueles que esperam raramente se satisfazem com uma desculpa esfarrapada. Por mais criativa e divertida que possa ser a explicação do retardatário, o sorriso do outro é sempre amarelo. A raiva fermenta pela falta de consideração. Além de deselegante, atrasos freqüentes podem deixar você com fama de profissional pouco sério - ou até irresponsável. Portanto, trate de disciplinar-se. Se você prevê um atraso significativo a um encontro de negócios, avise com antecedência - e, ao chegar, desculpe-se. Se vive numa cidade caótica, saia mais cedo do escritório. E, numa reunião, é bom dar o ar da graça com um pouco de antecedência. Assim, há uma margem de manobra no caso de imprevistos.
- O troca-troca de cartões
A troca de cartões de visita é parte de um ritual de saudação no mundo dos negócios. Em geral, ela é feita no início da reunião, quando as pessoas ainda não se conhecem. Uma boa prática é deixá-los à vista, caso o nome de um dos participantes lhe escape. Quando o encontro é informal, trocam-se cartões na despedida. Mas, atenção: ofereça-os somente se houver interesse para um contato futuro. Evite sair distribuindo-os a esmo - especialmente para profissionais mais graduados que você. Espere até que lhe peçam. Outra coisa: esteja você num restaurante ou num coquetel, nunca entregue o cartão enquanto estiver comendo.
- No avião
Parece que os aeroportos e aviões trazem à tona o que há de pior nas pessoas. Afinal de contas, você é obrigado a enfrentar filas, lidar com atrasos e passar horas num compartimento fechado e apertado com dezenas, centenas de pessoas. Para tornar seu vôo e o dos outros passageiros o mais agradável possível, a regra número 1 é não se esparramar na poltrona do vizinho. Se estiver usando um fone de ouvido para escutar música ou assistir a um filme, verifique se o som não está escapando. Usar laptop durante o vôo também pode aborrecer a pessoa a seu lado, especialmente se ela estiver tentando dormir. Se você for o último a embarcar, encontre um compartimento livre, em vez de atulhar seus pertences num bagageiro lotado. Ah, e nada de enfiar a colherzinha do pudim ou a faca de pão no bolso, hein?
- Um mundo melhor
"Obrigada", "desculpe" e "por favor" são expressões simples que podem transformar o mundo num lugar muito melhor para se viver.
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Por Letícia Colombini
Você é considerado um profissional competente e tem um currículo brilhante, impecável. É proativo, orientado para resultados e tem uma constante preocupação em se manter atualizado. Então, por que cargas d'água vive sendo preterido nas promoções? Por que não consegue convencer os recrutadores a lhe contratar? Por qual razão sua carreira simplesmente não decola?
Por quê? Por quê? Por quê?
É possível que esteja se preocupando demais em desenvolver suas capacidades técnicas e dando pouca atenção a suas habilidades sociais. "Para conseguir avançar nos níveis internos, é preciso mais do que a simples disposição para o trabalho", diz o consultor americano John Molloy, autor do livro Molloy's Live for Success. "As habilidades sociais são um pré-requisito determinante para o sucesso no mundo corporativo."
Você está seguro de que sabe comportar-se corretamente num almoço de negócios? Tem competência ao se apresentar para outras pessoas? É capaz de conduzir uma conversa polida? Sabe vestir-se adequadamente tanto para uma reunião como para o casual day?
Sim? Parabéns.
Afinal, as empresas estão dando um peso cada vez maior a suas atitudes, a sua postura e a seu modo de proceder. Saber como agir nas mais variadas situações do dia-a-dia de trabalho e driblar as saias-justas representa uma vantagem competitiva e tanto. Isso leva a crer que você tem educação, bom-senso e traquejo - e, portanto, está preparado para representar a empresa em qualquer ocasião. Não dê ouvidos se alguém lhe disser que se preocupar com a etiqueta é algo fútil ou secundário. Dominar o código de comportamento em vigor no mundo dos negócios faz bem, sim, para sua vida profissional. Uma enquete eletrônica realizada em dezembro no site de VOCÊ s.a. dá mostra de que as pessoas estão, pouco a pouco, tomando consciência disso. De um total de 480 entrevistados, 88% acham que profissionais atentos às regras de etiqueta têm mais chance de crescer e se dar bem na carreira do que outros.
A etiqueta corporativa, no entanto, é muito mais do que saber distinguir entre um garfo de salada e o do prato principal. Qualquer atitude que incomode as pessoas a seu redor é considerada falta de modos. Exemplos: bater o telefone, falar alto, importunar seu colega com conversas e perguntas o tempo todo, exagerar no perfume, esquecer do desodorante, entre outros. "Como os sinais de trânsito e os mapas rodoviários, o protocolo do escritório nos protege de colidir com os outros, de magoar os sentimentos dos colegas ou de prejudicar a reputação da empresa", diz Amy Vanderbilt, autora de O Livro Completo de Etiqueta. A elegância abrange, ainda, a consideração e o respeito por subordinados, chefes e colegas e a disposição em ser agradável e gentil.
Isso não significa sair por aí beijando ou bajulando todo mundo. As pessoas podem ser bem-educadas, corteses e sociáveis ao mesmo tempo em que mantêm uma atitude positiva, simpática e, sobretudo, genuína - o que nos remete a questões como valores e ética. Se você é uma pessoa divertida, atenciosa, flexível e tolerante, pode estar certa de que muitos erros lhe serão perdoados. "Simpatia é fundamental em qualquer situação. É ela que aproxima as pessoas e torna a vida da gente muito mais fácil", diz Cláudia Matarazzo no livro Etiqueta sem Frescura. "Infelizmente não há regras para ser simpático, mas se preocupar com o bem-estar dos outros já é, sem dúvida, um bom começo."
A vida profissional exige uma etiqueta correta em inúmeras ocasiões - muitas delas, delicadas. Obviamente não é possível prever todas. Selecionamos algumas mais comuns:
- Arrase na entrevista!
Poucas são as situações em que seu cuidado com a etiqueta e sua postura são tão minuciosamente observados quanto numa entrevista de trabalho. Para não fazer feio, a primeira providência é chegar ao encontro com 15 ou 20 minutos de antecedência. "Se você se atrasar, telefone logo que puder para o entrevistador", dizem Lynne Brennan e David Block, autores do livro Etiqueta no Mundo dos Negócios (editora Futura). "A explicação deve ser breve e acompanhada de um pedido de desculpas. Se esperar para fazer isso quando chegar, terá dado a ele um tempo enorme para pensar mal de você."
Ao entrar na sala do recrutador, permaneça em pé até que lhe convidem a sentar. Na hora dos cumprimentos, faça contato visual, sorria, dê um aperto de mão firme (mas não do tipo "quebra-nozes") e deixe seu interlocutor dar início à conversa. Para se sentir mais à vontade, acomode-se bem para trás na cadeira e fique numa posição ereta, mas relaxada. Não fique balançando o pé nem passe a mão no rosto. Fica proibido fumar e fazer observações negativas sobre seu antigo (ou atual) empregador. Também pega mal tocar em assuntos relacionados a dinheiro até que todos os aspectos referentes ao emprego tenham sido discutidos. Ao se despedir, agradeça que o tenham recebido. Se for o caso, pergunte quando deve esperar notícias.
- A primeira impressão
É no primeiro encontro que se iniciam os contatos sociais e profissionais - daí sua importância. Nessa hora é fundamental agir com naturalidade, sutileza e presença de espírito. Para começar, os consultores de etiqueta são quase unânimes ao afirmar que as fórmulas "encantado(a)" ou "é uma honra" caíram em desuso. Segundo eles, um simples e objetivo "Como vai?" ou "Tudo bem?" já está de bom tamanho. Deixe a expressão "Muito prazer" para o fim. Assim, você terá tempo suficiente para conhecer seu interlocutor - e certificar-se de que foi mesmo um prazer. Dar longos abraços, tapinhas nas costas e beijinhos no rosto das pessoas é uma atitude antiprofissional. O ideal é estender a mão direita com firmeza (mas sem exagero) e acompanhar o cumprimento com um sorriso amável. Se você for apresentar alguém, é importante informar algo além do nome e do cargo da pessoa. "Informações extras servem para colocá-la dentro de um contexto, facilitando a conversação", dizem Peggy e Peter Post em seu livro The Etiquette Advantage in Business (editora Harper Collins), inédito no Brasil. Se houver mais de uma pessoa na roda, clientes, mulheres e pessoas mais velhas e mais altas na hierarquia têm prioridade nessa hora.
Quem toma a iniciativa de cumprimentar? Em geral, o primeiro a avistar o outro. Detalhe: homens sempre se levantam para cumprimentar. Mulheres, não. Num restaurante, se por acaso avistar um conhecido, acene discretamente. Permaneça sentado.
- A arte da conversação
Usar as palavras com habilidade é essencial no mundo dos negócios. Você pode ser um profissional brilhante, mas se comete erros gramaticais, de pronúncia e de vocabulário, engole palavras, tem uma inflexão falsa ou uma voz desagradável terá dificuldade em persuadir os outros a aceitar suas idéias ou a comprar seus produtos. Pode até mesmo ser esquecido quando se tratar de promoções e aumentos. Falar demais, interromper seu interlocutor para contradizê-lo ou sufocá-lo com opiniões categóricas e sair distribuindo conselhos sem que ninguém os tenha pedido - tudo isso deve ser abolido da conversação. "Para criar um clima de cordialidade, é preciso que o diálogo obedeça a um ritmo natural, um vaivém inteligente de réplicas, uma espécie de torneio no qual cada jogador tem a sua vez", diz Martha Calderaro em seu livro Etiqueta e Boas Maneiras (editora Nova Fronteira).
E se você quer realmente manter a boa convivência no trabalho e se preocupa em preservar sua imagem, não exagere no tom de voz e maneire nos gestos. Saiba ouvir, evite excesso de familiaridade (ou de franqueza), fofocas, reclamações e indiscrições. Também não há quem agüente mau humor, puxa-saquismo e autopromoção. Tem mais: fuja de gírias, expressões estrangeiras, jargões técnicos e, claro, palavrões e piadas longas ou de mau gosto.
- Modos à mesa
O almoço de negócios funciona como um teste que lança luz sobre suas habilidades sociais. Vai convidar um cliente para um almoço de negócios? Ofereça a ele algumas opções de restaurante e uma ou duas datas. Dê preferência a um lugar conveniente para ambos, com um serviço rápido e um ambiente tranqüilo e iluminado. Na manhã do dia D, você ou sua secretária devem confirmar o encontro. Quem convida chega antes, um tipo de delicadeza que faz toda a diferença no mundo dos negócios. Quanto à postura, o ideal é sentar-se com elegância, mantendo a coluna ereta. Não "cole" as costas no encosto da cadeira enquanto come e evite esticar ou cruzar as pernas para não incomodar seu vizinho da frente. Quanto às mãos, procure mantê-las sobre a mesa, apoiando os punhos. Nunca descanse o braço sobre o colo ou os joelhos. O guardanapo, por sua vez, deve permanecer dobrado sobre o colo o tempo todo.
O tema central do almoço deve ser abordado sem pressa, não antes da chegada do primeiro prato. Comece tratando de amenidades, para descontrair o ambiente. A partir daí, cabe ao anfitrião começar a falar de negócios. Nessa hora, é bom não chamar a atenção sobre si. Nada de levantar a voz para conversar ou chamar o garçom, gesticular demais, deixar o celular ligado ou fazer brindes ruidosos. Quem convida paga. Ao final da refeição, peça a conta, ou a nota - nunca a "dolorosa" ou eufemismos igualmente abomináveis. Ao recebê-la, não a estude como se fosse detalhes de um contrato. Procure manter um ar neutro e não comentar o valor. Se achar que há algum engano, trate do assunto depois que os convidados já tiverem se retirado.
- Ao telefone
Estima-se que 75% dos negócios são feitos por telefone, um instrumento de comunicação fundamental no mundo corporativo. Seu mau uso significa perda de tempo, de oportunidades e, por tabela, de muito dinheiro. Ao fazer uma ligação, o certo é identificar a si mesmo e a sua empresa. Explique rapidamente o motivo do telefonema e pergunte se é uma hora conveniente para conversarem. Se a pessoa estiver ocupada, pergunte quando pode ligar de volta. No decorrer da conversa, procure não falar muito devagar nem muito depressa e habitue-se a pronunciar o nome do interlocutor de tempos em tempos - a idéia é estabelecer um relacionamento mais pessoal.
Usar uma voz alegre, clara e calorosa - nem alta nem baixa demais - também gera empatia. Mas só isso não basta. É preciso ser rápido e objetivo ao prestar informações. E nada de deixar as pessoas esperando na linha sem fornecer uma explicação razoável pela demora ou remetê-la de uma seção a outra. Não há nada mais irritante. (Aliás, há sim. Ouvir do outro lado da linha vocativos como "meu bem", "meu anjo", "querido(a)", "coração" e afins.) Se por acaso a linha cair, a responsabilidade de retornar a ligação é de quem telefonou. Ainda: qualquer ruído estranho é considerado deselegante, pois sugere que sua atenção está em outro lugar. Portanto, não fale ao telefone com cigarro ou comida na boca, não masque chicletes, não rabisque papéis nem digite no computador.
Existem ainda outras regrinhas de ouro relacionada a telefones. Ser breve, não abusar das ligações pessoais e responder às mensagens na secretária eletrônica no prazo máximo de 24 horas são algumas delas. Outra: se estiver acontecendo uma reunião em sua sala e o telefone tocar, não atenda, a não ser uma ligação extremamente importante. Desculpe-se pela interrupção.
- Pilote bem seu celular
Não há como contestar. O uso de celular serve para aumentar a produtividade e resolver emergências. Por outro lado, não há nada mais chato do que ouvi-lo tocar em lugares públicos. Para os usuários, a solução é simples: ao fazer uma visita, participar de almoços e reuniões ou assistir a palestras, desligue o aparelho - ou deixe-o no modo vibra call. Se por acaso esquecer e ele tocar, peça desculpa e desligue-o, sem atender.
- Toma lá, dá cá
Há uma porção de ocasiões em que você pode oferecer um presente a alguém com quem trabalha. O gesto pode servir para agradecer a quem lhe fez um favor, parabenizar um colega pela promoção, reconhecer o bom trabalho de uma pessoa de sua equipe etc. Não há normas rígidas na hora de oferecer regalos. Basta usar o bom e velho bom senso. Evite dar (e receber) presentes muito caros e vistosos, por exemplo, sob o risco de parecer "suborno" ou exibicionismo. Pijamas, lingerie e perfume, por sua vez, têm conotação romântica e pessoal - algo que definitivamente não combina com o ambiente de trabalho. Prefira itens perecíveis, como vinhos e flores. Ingressos para um concerto ou para uma peça de teatro também são apropriados. Outra prova de discernimento é resistir ao impulso de presentear o chefe, sobretudo se você for novo na empresa - ou certamente será visto como bajulador.
Quando receber um presente, abra-o, agradeça e não deixe de expressar sua satisfação, mesmo que não esteja nada assim tão satisfeito. Se o mimo não for entregue pessoalmente, telefone, envie uma nota de agradecimento ou mesmo um e-mail um ou dois dias depois.
- Onde há fumaça...
Sem entrar no mérito do hábito de fumar, que a ciência desaprova, a etiqueta tem regras estritas para os fumantes. O ponto central é praticar seu vício sem incomodar as pessoas que o cercam. Ficam proibidas, portanto, baforadas no elevador, numa sala sem cinzeiros e à mesa, enquanto os outros estiverem comendo. Num almoço de negócios, se você fuma e seu convidado não, a solução educada é fazer a reserva na área de não-fumantes. Antes de acender o cigarro, trate de perguntar às pessoas se elas se importam que você fume. Mas esteja preparado. Caso alguém diga que sim, você se verá numa situação desagradável. Por outro lado, as pessoas podem dizer que não se importam por educação - e ainda assim se sentir incomodadas. A lógica é a mesma para quem costuma fumar na própria sala. O cheiro impregnado no ar pode ofender seu visitante. Mas deselegante mesmo é falar com o cigarro entre os lábios e usar o prato ou um pires como se fosse um cinzeiro, entre outras barbáries.
- Com que roupa eu vou?
As pessoas reagem instantaneamente à aparência das outras e, até certo ponto, isso se dá pela maneira como estão vestidas. "Roupas socialmente inadequadas podem fazer com que as pessoas se sintam pouco à vontade e queiram distanciar-se de você", dizem Mary Mitchell e John Corr, autores do livro Tudo sobre Etiqueta nos Negócios (Editora Manole). "No mundo corporativo, em geral as reações são ainda mais cruéis e reprovadoras. Seus colegas, pares e superiores presumem que a qualidade do seu trabalho provavelmente não será melhor do que a qualidade da sua aparência." Mas boa aparência não significa usar tailleur de segunda a sexta-feira ou estar sempre de paletó e gravata. Significa, antes de mais nada, ter discernimento para saber adequar o visual à sua atividade profissional e às diversas situações de trabalho. Afinal, vestir roupas semelhantes para ir ao canteiro de obras e à reunião da diretoria é o mesmo que usar botinas para ir ao balé.
Algumas empresas têm códigos sobre o assunto. Se a sua não tem, trate de observar como os colegas e executivos se vestem. É sempre um bom referencial. Claro que há modelos que nunca devem ser usados: microssaia, barriga de fora e tops sensuais, para mulheres; camiseta regata, tênis e gravatas chamativas, para homens. Além disso, é bom manter suas roupas sempre limpas e bem passadas, e seus sapatos brilhando. Imagine apresentar-se com um pisante surrado ou uma mancha de gordura na calça? Isso demonstra desatenção aos detalhes. Mais: digamos que você é adepto de um corte de cabelo considerado bacana nos anos 80. Pode dar a impressão de que não é capaz de acompanhar as mudanças.
Isso não significa, no entanto, que você é obrigado a seguir as tendências da moda. Mesmo porque pessoas verdadeiramente elegantes se conservam fiéis a um estilo, com pequenas variantes e algumas concessões aos modismos. Em geral, elas optam pela versatilidade e pelo conforto.
- Etiqueta global
Uma coisa é você cometer uma gafe quando viaja a passeio - em geral é até divertido. Outra, bem diferente, é dar uma bola fora numa viagem a trabalho. Nesse caso, provavelmente, a história não terá graça nenhuma. Pior: dependendo da dimensão, a tal mancada pode acabar comprometendo relações - e negócios importantes. Para não se perder nesse caldeirão de culturas globais, uma boa dica é pesquisar um pouco sobre o lugar para onde vai. Para isso, converse com colegas que já estiveram lá, leia livros ou navegue na internet. Saiba o nome correto do país, sua capital, seu regime político, características geográficas, o esporte mais popular, os principais pontos turísticos, e por aí afora. Aprenda também algumas palavras ou expressões na língua local - como ''bom dia", "por favor", "obrigado".
Em viagens internacionais, o ditado que recomenda nunca discutir religião, política ou sexo vale em dobro. O segredo é agir de forma diplomática. Lembre-se de que você representa uma espécie de embaixador do seu país. Expresse reconhecimento pela arte, arquitetura, cozinha ou pelo que mais mereça elogio em relação à cultura alheia. Em situações sociais fora do comum, o correto é confessar desconhecimento. A atitude demonstra aceitação e boa vontade em aprender. Também é importante agir com moderação. "Nada de brindes prolongados, abraços efusivos, galanteios superlativos, samba no pé e odes ao Brasil", diz Fernando Dourado, diretor-geral da Merken, consultoria voltada ao treinamento intercultural de executivos e autor do livro Ao Redor do Mundo.
- Gentilezas virtuais
A explosão do uso do e-mail talvez tenha sido a mudança mais drástica dos últimos tempos no que diz respeito à comunicação no mundo corporativo. A partir daí, deu-se origem a um novo termo: "netiqueta", um código de comportamento exclusivo para relacionamentos na rede. Para demonstrar eficiência e elegância no ambiente virtual, procure usar uma linguagem direta, clara e objetiva - sem formalismos ou expressões rebuscadas. Evite, por exemplo, usar no cabeçalho saudações barrocas como "ilustríssimo" ou "excelentíssimo". Um simples "caro fulano", um "bom dia", ou coisa que o valha, já está ótimo. Na despedida, prefira expressões como "atenciosamente" ou "um abraço". Não se esqueça de, no final, assinar seu nome completo, cargo e nome da empresa.
Revise os e-mails à caça de erros de português e de digitação. Evite o uso de cores e fontes diferenciadas e pegue leve nos pontos de exclamação, cifrões e afins. Usá-los em excesso é mais ou menos como rir da própria piada. Arquivos anexados, só se realmente houver necessidade, pois requer trabalho extra de quem recebe a mensagem. Uma prática comum e de mau gosto é deixar visível a lista de pessoas para as quais você está remetendo o e-mail. A sensação é de que você é simplesmente um nome a mais em uma lista enorme. Em tempo: letras maiúsculas são sinônimo de gritaria no universo eletrônico. Letras minúsculas, por sua vez, remetem a excesso de informalidade. Cuidado com elas.
- Atenção, retardatários!
Respeitar o tempo alheio é a regra número 1 da etiqueta - mas a maioria dos brasileiros infelizmente costuma ignorá-la. Não deveria. Quando alguém chega tarde a um compromisso, aqueles que esperam raramente se satisfazem com uma desculpa esfarrapada. Por mais criativa e divertida que possa ser a explicação do retardatário, o sorriso do outro é sempre amarelo. A raiva fermenta pela falta de consideração. Além de deselegante, atrasos freqüentes podem deixar você com fama de profissional pouco sério - ou até irresponsável. Portanto, trate de disciplinar-se. Se você prevê um atraso significativo a um encontro de negócios, avise com antecedência - e, ao chegar, desculpe-se. Se vive numa cidade caótica, saia mais cedo do escritório. E, numa reunião, é bom dar o ar da graça com um pouco de antecedência. Assim, há uma margem de manobra no caso de imprevistos.
- O troca-troca de cartões
A troca de cartões de visita é parte de um ritual de saudação no mundo dos negócios. Em geral, ela é feita no início da reunião, quando as pessoas ainda não se conhecem. Uma boa prática é deixá-los à vista, caso o nome de um dos participantes lhe escape. Quando o encontro é informal, trocam-se cartões na despedida. Mas, atenção: ofereça-os somente se houver interesse para um contato futuro. Evite sair distribuindo-os a esmo - especialmente para profissionais mais graduados que você. Espere até que lhe peçam. Outra coisa: esteja você num restaurante ou num coquetel, nunca entregue o cartão enquanto estiver comendo.
- No avião
Parece que os aeroportos e aviões trazem à tona o que há de pior nas pessoas. Afinal de contas, você é obrigado a enfrentar filas, lidar com atrasos e passar horas num compartimento fechado e apertado com dezenas, centenas de pessoas. Para tornar seu vôo e o dos outros passageiros o mais agradável possível, a regra número 1 é não se esparramar na poltrona do vizinho. Se estiver usando um fone de ouvido para escutar música ou assistir a um filme, verifique se o som não está escapando. Usar laptop durante o vôo também pode aborrecer a pessoa a seu lado, especialmente se ela estiver tentando dormir. Se você for o último a embarcar, encontre um compartimento livre, em vez de atulhar seus pertences num bagageiro lotado. Ah, e nada de enfiar a colherzinha do pudim ou a faca de pão no bolso, hein?
- Um mundo melhor
"Obrigada", "desculpe" e "por favor" são expressões simples que podem transformar o mundo num lugar muito melhor para se viver.
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Informal na medida certa
Por Cassio Herinque Utiyama
Preciso chamar meu chefe de "senhor"? Posso falar gíria durante uma reunião? E palavrão? Quando o assunto é causar uma boa impressão na empresa, essas questões são mais do que detalhes. Afinal, mesmo que a informalidade faça parte de sua personalidade, tudo o que você faz pode influenciar positiva ou negativamente o ambiente de trabalho. Se você for o chefe, então, essa influência é ainda mais presente. "Os executivos têm de aprender a conviver com o ônus de liderar pelo exemplo", afirma a consultora Célia Leão, colunista da VOCÊ S/A. Em outras palavras, como exigir que sua equipe fale de maneira adequada diante de um cliente importante se você só se expressa usando palavrões? E não adianta vir com aquela velha frase: "Faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço". Além disso, existe um outro problema para quem adota o estilo informalidade máxima. "Quem oferece muita liberdade tem dificuldade para recuperar a autoridade depois", afirma Lígia Marques, socióloga e consultora de etiqueta, de São Paulo. Veja agora como não deixar a informalidade passar dos limites:
Cuidado com a falta de profissionalismo -- Se dentro da empresa usar um linguajar muito informal é problema, fora dela não é diferente. A informalidade se torna uma ameaça quando começa a prejudicar a relação profissional com clientes, fornecedores e parceiros do seu negócio. "Informalidade não pode servir, por exemplo, como justificativa para você atrasar uma entrega ou mesmo um pagamento", afirma Célia.
Deixe claro seu limite -- Quem afrouxa as regras pode pagar um preço alto demais. Isso não significa que você precisa ser antipático. O que pode e deve fazer é criar uma distância psicológica saudável. "Costumo brincar bastante na empresa, mas todos conhecem os limites e sabem que os clientes não podem ser tratados da mesma maneira", afirma Célia.
Nem sempre é senhor, sim senhor -- Chame clientes, fornecedores e superiores de "senhor". A menos que eles autorizem um tratamento menos formal.
O cliente sempre tem razão? -- Não há necessidade de ser formal com os clientes o tempo inteiro, mas fique atento se o contato resvalar em assuntos pessoais, por exemplo. Se isso acontecer, seja monossilábico e pergunte em que pode ajudar. A idéia é colocar um ponto final no assunto de maneira bem educada.
Fale bonito, mas não seja pedante -- Quando você usa gírias e palavras de baixo calão, constrange as pessoas que estão ao seu lado. Tome cuidado também com o português errado. "Virou moda usar expressões no gerúndio como 'estaremos enviando uma cópia do contrato amanhã', o que é errado", diz Lígia. Por outro lado, erudição demais também incomoda. "Quem adora falar palavras difíceis e se acha um dicionário ambulante acaba deixando os outros pouco à vontade."
Primeiro, diga quem você é -- Ao telefone, comece dizendo seu nome e onde você trabalha. Se você fez a ligação, pergunte se a pessoa está ocupada. Se ela estiver no celular, seja breve.
Correio eletrônico é coisa séria -- Quanto tempo você perde apagando e enviando mensagens de piadas, spams, correntes etc.? Pense bem: nada disso é relevante para o trabalho, ou mesmo para o dos seus colegas. Portanto, mesmo que ache uma piada engraçada, evite repassá-la. Se não resistir, use seu e-mail pessoal e só envie para quem gosta de ler esse tipo de mensagem. Se você descobrir que alguém de sua equipe usa o correio eletrônico da empresa para esses fins, chame-o para uma conversa. Lembre-se de que a imagem da empresa está atrelada às mensagens que circulam via e-mail.
Personalize seu e-mail sem exagero -- Se você vai mandar uma mensagem para alguém fora de sua empresa, esse documento precisa ter uma apresentação impecável. "A internet não dispensa as regras formais de uma carta", afirma Lígia Marques. Além da marca-d'água, nunca é demais colocar uma assinatura que tenha telefone e e-mail do destinatário. No entanto, a consultora Célia Leão chama atenção para os exageros. "Dispense o fundo e as letras coloridos, que dificultam a leitura", afirma. Também não abrevie, você corre o risco de não ser entendido. Depende do lugar Para o paulistano Eduardo Pellegrina, de 49 anos, gerente sênior de recursos humanos da Motorola, esse é o segredo para quebrar a formalidade, de maneira saudável, dentro de uma multinacional que possui filiais espalhadas por todo mundo. Em alguns países da América Latina, por exemplo, Pellegrina ganha um "senhor" na frente do nome. Nos Estados Unidos é chamado pelo sobrenome. "Mas, aqui no Brasil, é 'Edu'", diz. Na filial brasileira da Motorola respeita-se o jeito mais informal do país. Na fábrica que fica em Jaguariúna, interior de São Paulo, não existe nenhum código de conduta escrito. Algumas áreas da empresa já adotaram o guarda-roupa casual durante a semana, e não apenas na sexta-feira. Ninguém trata o chefe como senhor e é permitido escrever e-mails internos com abreviações, algo que os manuais de etiqueta não recomendam. Nada disso gera problemas de convivência. Ao contrário, até melhora o ambiente. "Mas é preciso respeitar as diferenças culturais se você está em outro país ou visitando um cliente", afirma Pellegrina. Para evitar embaraços, ele sugere a seus funcionários que avaliem o comportamento do país ou empresa que irão visitar. "É um sinal de respeito.
Preciso chamar meu chefe de "senhor"? Posso falar gíria durante uma reunião? E palavrão? Quando o assunto é causar uma boa impressão na empresa, essas questões são mais do que detalhes. Afinal, mesmo que a informalidade faça parte de sua personalidade, tudo o que você faz pode influenciar positiva ou negativamente o ambiente de trabalho. Se você for o chefe, então, essa influência é ainda mais presente. "Os executivos têm de aprender a conviver com o ônus de liderar pelo exemplo", afirma a consultora Célia Leão, colunista da VOCÊ S/A. Em outras palavras, como exigir que sua equipe fale de maneira adequada diante de um cliente importante se você só se expressa usando palavrões? E não adianta vir com aquela velha frase: "Faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço". Além disso, existe um outro problema para quem adota o estilo informalidade máxima. "Quem oferece muita liberdade tem dificuldade para recuperar a autoridade depois", afirma Lígia Marques, socióloga e consultora de etiqueta, de São Paulo. Veja agora como não deixar a informalidade passar dos limites:
Cuidado com a falta de profissionalismo -- Se dentro da empresa usar um linguajar muito informal é problema, fora dela não é diferente. A informalidade se torna uma ameaça quando começa a prejudicar a relação profissional com clientes, fornecedores e parceiros do seu negócio. "Informalidade não pode servir, por exemplo, como justificativa para você atrasar uma entrega ou mesmo um pagamento", afirma Célia.
Deixe claro seu limite -- Quem afrouxa as regras pode pagar um preço alto demais. Isso não significa que você precisa ser antipático. O que pode e deve fazer é criar uma distância psicológica saudável. "Costumo brincar bastante na empresa, mas todos conhecem os limites e sabem que os clientes não podem ser tratados da mesma maneira", afirma Célia.
Nem sempre é senhor, sim senhor -- Chame clientes, fornecedores e superiores de "senhor". A menos que eles autorizem um tratamento menos formal.
O cliente sempre tem razão? -- Não há necessidade de ser formal com os clientes o tempo inteiro, mas fique atento se o contato resvalar em assuntos pessoais, por exemplo. Se isso acontecer, seja monossilábico e pergunte em que pode ajudar. A idéia é colocar um ponto final no assunto de maneira bem educada.
Fale bonito, mas não seja pedante -- Quando você usa gírias e palavras de baixo calão, constrange as pessoas que estão ao seu lado. Tome cuidado também com o português errado. "Virou moda usar expressões no gerúndio como 'estaremos enviando uma cópia do contrato amanhã', o que é errado", diz Lígia. Por outro lado, erudição demais também incomoda. "Quem adora falar palavras difíceis e se acha um dicionário ambulante acaba deixando os outros pouco à vontade."
Primeiro, diga quem você é -- Ao telefone, comece dizendo seu nome e onde você trabalha. Se você fez a ligação, pergunte se a pessoa está ocupada. Se ela estiver no celular, seja breve.
Correio eletrônico é coisa séria -- Quanto tempo você perde apagando e enviando mensagens de piadas, spams, correntes etc.? Pense bem: nada disso é relevante para o trabalho, ou mesmo para o dos seus colegas. Portanto, mesmo que ache uma piada engraçada, evite repassá-la. Se não resistir, use seu e-mail pessoal e só envie para quem gosta de ler esse tipo de mensagem. Se você descobrir que alguém de sua equipe usa o correio eletrônico da empresa para esses fins, chame-o para uma conversa. Lembre-se de que a imagem da empresa está atrelada às mensagens que circulam via e-mail.
Personalize seu e-mail sem exagero -- Se você vai mandar uma mensagem para alguém fora de sua empresa, esse documento precisa ter uma apresentação impecável. "A internet não dispensa as regras formais de uma carta", afirma Lígia Marques. Além da marca-d'água, nunca é demais colocar uma assinatura que tenha telefone e e-mail do destinatário. No entanto, a consultora Célia Leão chama atenção para os exageros. "Dispense o fundo e as letras coloridos, que dificultam a leitura", afirma. Também não abrevie, você corre o risco de não ser entendido. Depende do lugar Para o paulistano Eduardo Pellegrina, de 49 anos, gerente sênior de recursos humanos da Motorola, esse é o segredo para quebrar a formalidade, de maneira saudável, dentro de uma multinacional que possui filiais espalhadas por todo mundo. Em alguns países da América Latina, por exemplo, Pellegrina ganha um "senhor" na frente do nome. Nos Estados Unidos é chamado pelo sobrenome. "Mas, aqui no Brasil, é 'Edu'", diz. Na filial brasileira da Motorola respeita-se o jeito mais informal do país. Na fábrica que fica em Jaguariúna, interior de São Paulo, não existe nenhum código de conduta escrito. Algumas áreas da empresa já adotaram o guarda-roupa casual durante a semana, e não apenas na sexta-feira. Ninguém trata o chefe como senhor e é permitido escrever e-mails internos com abreviações, algo que os manuais de etiqueta não recomendam. Nada disso gera problemas de convivência. Ao contrário, até melhora o ambiente. "Mas é preciso respeitar as diferenças culturais se você está em outro país ou visitando um cliente", afirma Pellegrina. Para evitar embaraços, ele sugere a seus funcionários que avaliem o comportamento do país ou empresa que irão visitar. "É um sinal de respeito.
Grosso, eu?!!??
Pois é, começo de ano é sempre tempo de tentar fazer a coisa certa. Mudar o comportamento no trabalho, por exemplo, é um bom tema a ser explorado. Já perceberam que toda figura inconveniente se acha o máximo e está sempre pronta para emitir um comentário ácido sobre os outros? E que ela mesma, a mais errada de todas, é incapaz de se olhar no espelho? Dê uma olhadinha nessa galeria de tipos grosseiros. Estes são os piores porque não acreditam que incomodam as pessoas:
O chaminé -- Esse é aquele sujeito (ou sujeita!) que, apesar de trabalhar em uma sala com outras pessoas e que tem todas as janelas lacradas por causa do ar-condicionado, insiste em fumar um cigarro atrás do outro e ainda olha torto para quem ousa reclamar.
A cheirosa -- Nessa categoria estão as moças que, todo santo dia, logo depois do banho, se entopem daquele perfume francês caríssimo. A fragrância escolhida costuma ser chique -- o problema é que avisa sobre sua chegada muito antes de elas colocarem os pés no escritório. As perfumadas sempre acham que estão abafando -- e estão mesmo! Entre um espirro e outro, os alérgicos do escritório é que o digam.
O mala-sem-alça -- Esse profissional com seu astral de urubu está sempre agourando tudo o que os outros fazem. Também é especialista em derrubar os projetos que são propostos para realizar alguma melhoria na empresa. Muitos o chamam também de "caixa de papelão molhado" porque, assim como as malas sem alça, são difíceis de carregar.
O sr. testosterona -- Quase me esqueço daquele tipo que, ao ver passar uma cliente, uma colega ou qualquer pessoa do sexo feminino, tece comentários com teor de cantada e dirige seus olhares para as partes mais íntimas do corpo dessa mulher. Esse, além de mal resolvido emocionalmente, é um grosso hors-concours.
O nervosinho -- Um profissional assim é daqueles que estão sempre prontos a ter um ataque de raiva. Assim como os colegas, tem um monte de problemas pessoais para resolver, mas, diferentemente deles, acha que o mundo deve ser compreensivo com ele. Resultado: não sossega enquanto não azeda o dia de todo mundo. Não é preciso fazer muito esforço para acrescentar mais alguns tipos a essa lista. Tomara que não, mas, caso alguma dessas carapuças tenha servido em você, tome uma atitude e mude rápido. Sua vida e seu trabalho vão ficar muito melhor. Como cantava Elvis Presley: "It's now or never". É agora ou nunca, meu amigo!
O chaminé -- Esse é aquele sujeito (ou sujeita!) que, apesar de trabalhar em uma sala com outras pessoas e que tem todas as janelas lacradas por causa do ar-condicionado, insiste em fumar um cigarro atrás do outro e ainda olha torto para quem ousa reclamar.
A cheirosa -- Nessa categoria estão as moças que, todo santo dia, logo depois do banho, se entopem daquele perfume francês caríssimo. A fragrância escolhida costuma ser chique -- o problema é que avisa sobre sua chegada muito antes de elas colocarem os pés no escritório. As perfumadas sempre acham que estão abafando -- e estão mesmo! Entre um espirro e outro, os alérgicos do escritório é que o digam.
O mala-sem-alça -- Esse profissional com seu astral de urubu está sempre agourando tudo o que os outros fazem. Também é especialista em derrubar os projetos que são propostos para realizar alguma melhoria na empresa. Muitos o chamam também de "caixa de papelão molhado" porque, assim como as malas sem alça, são difíceis de carregar.
O sr. testosterona -- Quase me esqueço daquele tipo que, ao ver passar uma cliente, uma colega ou qualquer pessoa do sexo feminino, tece comentários com teor de cantada e dirige seus olhares para as partes mais íntimas do corpo dessa mulher. Esse, além de mal resolvido emocionalmente, é um grosso hors-concours.
O nervosinho -- Um profissional assim é daqueles que estão sempre prontos a ter um ataque de raiva. Assim como os colegas, tem um monte de problemas pessoais para resolver, mas, diferentemente deles, acha que o mundo deve ser compreensivo com ele. Resultado: não sossega enquanto não azeda o dia de todo mundo. Não é preciso fazer muito esforço para acrescentar mais alguns tipos a essa lista. Tomara que não, mas, caso alguma dessas carapuças tenha servido em você, tome uma atitude e mude rápido. Sua vida e seu trabalho vão ficar muito melhor. Como cantava Elvis Presley: "It's now or never". É agora ou nunca, meu amigo!
Boas maneiras
Todos falam, mas, afinal de contas, o que é essa tal de etiqueta?
Inegável dizer que para muitos ela ainda é vista como frescura. Pura e simples frescura. É encarada assim pelos que a consideram apenas um protocolo cheio de regrinhas sem fundamento - que ao invés de simplificarem, complicam a nossa vida: usar a faca com a mão direita, dobrar as folhas da salada ao invés de cortá-las (sim, dobrar é o correto!), sempre limpar delicadamente a boca com o guardanapo antes de beber algo durante a refeição, conhecer e respeitar os códigos de vestimenta, como oferecer e receber presentes, entre outras coisas.
A princípio, esses detalhes podem parecer frescura ou futilidade, mas não são. Eu os classifico como a parte da etiqueta que chamo de acabamento (a outra é o alicerce). Encare assim: você não vai morrer se não usar os talheres adequadamente, mas se o fizer (assim como se souber outras regras de etiqueta), tenha certeza que se sentirá mais segura e confiante em sua vida social e profissional. É bem possível, ainda, que sua auto-estima aumente quando sua chefia elogiá-la por vestir-se tão adequadamente aos padrões da empresa. Convenhamos, não há nada de frescura em atingir resultados tão positivos, não é mesmo, querida leitora? Viu só? A etiqueta está aí para tornar sua vida mais simples.
É para melhorar esse mundo cheio de egoísmo e arrogância que vamos usar e abusar da etiqueta e seus preceitos. Não dá para ser elegante sem ser genuinamente gentil
Mas engana-se quem pensa que os benefícios da etiqueta param por aí. Ela é a guardiã das boas maneiras e hoje, mais do que nunca, deve ser encarada como norteador para um comportamento ético e saudável em sociedade - este é o alicerce! Etiqueta visa nos oferecer harmonia na convivência com o outro. Ela nos leva à prática da empatia. Aliás, não há etiqueta - nem elegância! - sem empatia. Se não nos colocarmos no lugar do outro, fica difícil respeitá-lo e não ferir seus direitos.
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p=IsObject(CreateObject("ShockwaveFlash.ShockwaveFlash.5"))
A etiqueta anda de mãos dadas com a boa educação - aquela que vem sendo esquecida em função do crescente aumento da casualidade, seja no jeito vestir, seja no relacionamento com as pessoas. E também devido ao aumento da importância que damos a nós mesmos, a nossas vontades, mandos e desmandos. Todo mundo acha que pode tudo e que o outro não pode nada... Bem, querida leitora, não é assim que deve ser! E é para melhorar esse mundo cheio de egoísmo e arrogância que vamos usar e abusar da etiqueta e seus preceitos. Não dá para ser elegante sem ser genuinamente gentil. Não adianta sorrir delicadamente para quem está sentado à sua frente no restaurante, enquanto se destrata o garçom, não é mesmo? Não há acabamento de luxo que resista a um alicerce medíocre...
Essa, querida leitora, é minha visão sobre etiqueta, que a partir de hoje compartilho com você. E se dúvidas sobre o tema já começarem a aparecer em sua cabecinha, por favor, mande-as para mim. De como portar-se à mesa a como usar o celular com elegância, as dúvidas mais interessantes serão respondidas na coluna.
A princípio, esses detalhes podem parecer frescura ou futilidade, mas não são. Eu os classifico como a parte da etiqueta que chamo de acabamento (a outra é o alicerce). Encare assim: você não vai morrer se não usar os talheres adequadamente, mas se o fizer (assim como se souber outras regras de etiqueta), tenha certeza que se sentirá mais segura e confiante em sua vida social e profissional. É bem possível, ainda, que sua auto-estima aumente quando sua chefia elogiá-la por vestir-se tão adequadamente aos padrões da empresa. Convenhamos, não há nada de frescura em atingir resultados tão positivos, não é mesmo, querida leitora? Viu só? A etiqueta está aí para tornar sua vida mais simples.
É para melhorar esse mundo cheio de egoísmo e arrogância que vamos usar e abusar da etiqueta e seus preceitos. Não dá para ser elegante sem ser genuinamente gentil
Mas engana-se quem pensa que os benefícios da etiqueta param por aí. Ela é a guardiã das boas maneiras e hoje, mais do que nunca, deve ser encarada como norteador para um comportamento ético e saudável em sociedade - este é o alicerce! Etiqueta visa nos oferecer harmonia na convivência com o outro. Ela nos leva à prática da empatia. Aliás, não há etiqueta - nem elegância! - sem empatia. Se não nos colocarmos no lugar do outro, fica difícil respeitá-lo e não ferir seus direitos.
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A etiqueta anda de mãos dadas com a boa educação - aquela que vem sendo esquecida em função do crescente aumento da casualidade, seja no jeito vestir, seja no relacionamento com as pessoas. E também devido ao aumento da importância que damos a nós mesmos, a nossas vontades, mandos e desmandos. Todo mundo acha que pode tudo e que o outro não pode nada... Bem, querida leitora, não é assim que deve ser! E é para melhorar esse mundo cheio de egoísmo e arrogância que vamos usar e abusar da etiqueta e seus preceitos. Não dá para ser elegante sem ser genuinamente gentil. Não adianta sorrir delicadamente para quem está sentado à sua frente no restaurante, enquanto se destrata o garçom, não é mesmo? Não há acabamento de luxo que resista a um alicerce medíocre...
Essa, querida leitora, é minha visão sobre etiqueta, que a partir de hoje compartilho com você. E se dúvidas sobre o tema já começarem a aparecer em sua cabecinha, por favor, mande-as para mim. De como portar-se à mesa a como usar o celular com elegância, as dúvidas mais interessantes serão respondidas na coluna.
Até a próxima e um abraço do tamanho do mundo!
Ana Vaz é consultora e palestrante em Etiqueta e Imagem Pessoal. Iniciou sua carreira no Reino Unido, onde foi treinada pela First Impressions Image Consulting. É autora dos guias “Pequeno Livro de Etiqueta” e “Pequeno Livro de Estilo”, ambos lançados pela Verus Editora. Leia mais deste autor.
Consumo do bem
Dia Mundial do Meio Ambiente: consumir também exige ética e bom senso
Por Ana Luiza Silveira • 04/06/2009
Vivemos um tempo de paradoxos. Temos abundância de recursos naturais, mas pouca gente tem acesso a energia ou água de qualidade. No mercado, pipocam novos produtos, aumentando nossa ânsia de consumo, mas muitas pessoas não têm nem o que comer. Mesmo dentro desse cenário desigual, estamos esgotando nosso planeta. A humanidade vem consumindo 25% a mais de recursos naturais do que a capacidade de renovação da Terra. Segundo o Relatório Planeta Vivo 2006, produzido pelo WWF, se as atuais projeções se concretizarem, a humanidade consumirá perigosamente, até 2050, duas vezes mais recursos do que o planeta pode gerar por ano. E mais: se nossos padrões de consumo e produção continuarem no mesmo patamar, serão necessários dois planetas iguais ao nosso para atender às necessidades de água, energia e alimentos. Diante desse impasse, a melhor maneira de mudar essa situação é adotar escolhas conscientes de consumo.
Para se ter uma idéia do volume do que andamos consumindo, no ano 2000 foram gastos em nosso planeta, em compras de produtos ou serviços domésticos, mais de 20 trilhões de dólares. São quatro vezes mais do que se gastou em 1960. E isso significa que, além de consumirmos muito mais, estamos poluindo mais, despejando um número cada vez maior de lixo e aumentando o desperdício. O Brasil, por exemplo, é um dos maiores produtores de alimento do mundo, mas tem uma altíssima taxa de desperdício: 84%. "O que falta é planejamento, especialmente nas compras do mês. Joga-se muita coisa fora, enquanto temos milhares de pessoas passando fome", aponta Raquel Diniz, coordenadora de capacitação comunitária do Instituto Akatu.
As pessoas ouvem falar do problema, mas não têm noção de que ele pode estar, de alguma forma, ligado a um ato dela
O poder das escolhas
Consumo consciente é aquele feito com consciência do seu impacto e voltado à sustentabilidade. Tem preocupações relativas à sociedade e ao meio ambiente, com o objetivo de não prejudicar a qualidade de vida das futuras gerações. Em outras palavras, é saber consumir de forma ética. Saber escolher um produto com base em qualidade, preço, impacto ambiental e responsabilidade social empresarial. "Antes de comprar, é preciso fazer as seguintes perguntas: necessito mesmo desse produto ou serviço? Ele é econômico? Não-poluente? É reciclável? Seus ingredientes ou componentes são obtidos respeitando-se a preservação do meio ambiente e da saúde humana? É seguro? A empresa respeita os direitos dos trabalhadores e do consumidor? Tudo isso faz diferença", ensina Lisa Gunn, gerente de informação do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).
Todas essas questões deveriam fazer parte do dia-a-dia dos brasileiros, mas pouca gente realmente as põe em prática. Temos os valores, mas não partimos para a ação. "As pessoas ouvem falar do problema, mas não têm noção de que ele pode estar, de alguma forma, ligado a um ato dela. Um exemplo é o consumo de carne vermelha. Pouca gente pára para pensar que aquela carne pode ter alguma relação com o desmatamento da Amazônia e o aquecimento global", comenta Raquel Diniz. Outro exemplo citado por ela é bem mais simples: sabemos que não devemos jogar papel na rua, pois suja e polui o ambiente, mas continuamos fazendo.
Por Ana Luiza Silveira • 04/06/2009
Vivemos um tempo de paradoxos. Temos abundância de recursos naturais, mas pouca gente tem acesso a energia ou água de qualidade. No mercado, pipocam novos produtos, aumentando nossa ânsia de consumo, mas muitas pessoas não têm nem o que comer. Mesmo dentro desse cenário desigual, estamos esgotando nosso planeta. A humanidade vem consumindo 25% a mais de recursos naturais do que a capacidade de renovação da Terra. Segundo o Relatório Planeta Vivo 2006, produzido pelo WWF, se as atuais projeções se concretizarem, a humanidade consumirá perigosamente, até 2050, duas vezes mais recursos do que o planeta pode gerar por ano. E mais: se nossos padrões de consumo e produção continuarem no mesmo patamar, serão necessários dois planetas iguais ao nosso para atender às necessidades de água, energia e alimentos. Diante desse impasse, a melhor maneira de mudar essa situação é adotar escolhas conscientes de consumo.
Para se ter uma idéia do volume do que andamos consumindo, no ano 2000 foram gastos em nosso planeta, em compras de produtos ou serviços domésticos, mais de 20 trilhões de dólares. São quatro vezes mais do que se gastou em 1960. E isso significa que, além de consumirmos muito mais, estamos poluindo mais, despejando um número cada vez maior de lixo e aumentando o desperdício. O Brasil, por exemplo, é um dos maiores produtores de alimento do mundo, mas tem uma altíssima taxa de desperdício: 84%. "O que falta é planejamento, especialmente nas compras do mês. Joga-se muita coisa fora, enquanto temos milhares de pessoas passando fome", aponta Raquel Diniz, coordenadora de capacitação comunitária do Instituto Akatu.
As pessoas ouvem falar do problema, mas não têm noção de que ele pode estar, de alguma forma, ligado a um ato dela
O poder das escolhas
Consumo consciente é aquele feito com consciência do seu impacto e voltado à sustentabilidade. Tem preocupações relativas à sociedade e ao meio ambiente, com o objetivo de não prejudicar a qualidade de vida das futuras gerações. Em outras palavras, é saber consumir de forma ética. Saber escolher um produto com base em qualidade, preço, impacto ambiental e responsabilidade social empresarial. "Antes de comprar, é preciso fazer as seguintes perguntas: necessito mesmo desse produto ou serviço? Ele é econômico? Não-poluente? É reciclável? Seus ingredientes ou componentes são obtidos respeitando-se a preservação do meio ambiente e da saúde humana? É seguro? A empresa respeita os direitos dos trabalhadores e do consumidor? Tudo isso faz diferença", ensina Lisa Gunn, gerente de informação do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).
Todas essas questões deveriam fazer parte do dia-a-dia dos brasileiros, mas pouca gente realmente as põe em prática. Temos os valores, mas não partimos para a ação. "As pessoas ouvem falar do problema, mas não têm noção de que ele pode estar, de alguma forma, ligado a um ato dela. Um exemplo é o consumo de carne vermelha. Pouca gente pára para pensar que aquela carne pode ter alguma relação com o desmatamento da Amazônia e o aquecimento global", comenta Raquel Diniz. Outro exemplo citado por ela é bem mais simples: sabemos que não devemos jogar papel na rua, pois suja e polui o ambiente, mas continuamos fazendo.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Adélia Prado
A palavra é disfarce de uma coisa mais grave, surda-muda
Foi inventada para ser calada.
Em momentos de graça, infrequentíssimos,
Se poderá apanhá-la: um peixe vivo com a mão. Puro susto e terror.
Foi inventada para ser calada.
Em momentos de graça, infrequentíssimos,
Se poderá apanhá-la: um peixe vivo com a mão. Puro susto e terror.
Deficiências
"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.
"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria. E só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
"Diabético" é quem não consegue ser doce.
"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.E, a pior,é ser miserável, pois "Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.
Mário Quintana
CARIDADE
Caridade é, sobretudo, amizade.
Para o faminto - é o prato de sopa.
Para o triste - é a palavra consoladora.
Para o mau - é a paciência com que nos compete auxiliá-lo.
Para o desesperado - é o auxílio do coração.
Para o ignorante -é o ensino desprentecioso.
Para o ingrato - é o esquecimento da ingratidão.
Para o enfermo - é a visita pessoal.
Para o estudante - é o concurso no aprendizado.
Para a criança - é a proteção construtiva.
Para o velho - é o braço irmão.
Para o inimigo - é o perdão.
Para o amigo - é o estímulo.
Para o transviado - é o entendimento.
Para o orgulhoso - é a humildade.
Para o colérico - é a calma.
Para o preguiçoso - é o trabalho.
Para o impulsivo - é a serenidade.
Para o leviano - é a tolerância.
Para o deserdado da Terra - é a expressão de carinho.
Caridade é amor, em manifestação incessante e crescente.
Caridade é amor, em manifestação incessante e crescente.
É o sol de mil faces, brilhando para todos, é o gênio de mil mãos,amparando, indistintamente, na obra do bem, onde quer que se encontre,entre justos e injustos, bons e maus, felizes e infelizes,porque, onde estiver o Espírito do Senhor aí se derrama a claridade constante dela,a benefício do mundo inteiro.
(Emmanuel )
Receita para ser feliz
Dona Maria era uma senhora de 92 anos, elegante, bem vestida e penteada. Estava de mudança para uma casa de repouso pois o marido com quem vivera 70 anos, havia morrido e ela ficara só... A caminho de sua nova morada, a atendente ia descrevendo o minúsculo quartinho, inclusive as cortinas de chintz florido que enfeitavam a janela. — Ah, eu adoro essas cortinas - disse ela com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um filhote de cachorrinho. Mas a senhora ainda nem viu seu quarto... — Nem preciso ver - respondeu ela. — Felicidade é algo que você decide por princípio. — E eu já decidi que vou adorar! É uma decisão que tomo todo dia quando acordo. Sabe, eu tenho duas escolhas: Posso passar o dia inteiro na cama contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem... Ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem. Cada dia é um presente. A velhice é como uma conta bancária. Você só retira daquilo que você guardou. Portanto, lhe aconselho depositar um monte de alegria e felicidade na sua Conta de Lembranças. E como você vê, eu ainda continuo depositando. Agora, se me permite, gostaria de lhe dar uma receita.
1. Jogue fora todos os números não essenciais para sua sobrevivência. Isso inclui idade. peso e altura. Deixe o médico se preocupar com eles. Para isso ele é pago.
2. Dê preferência aos amigos alegres. O“baixo-astral” puxa você para baixo.
3. Continue aprendendo. Não deixe seu cérebro desocupado. Uma mente sem uso é a oficina do diabo. E o nome do diabo é Alzheimer.
4. Ria sempre, muito alto. Ria até perder o fôlego.
5. Lágrimas acontecem. Agüente, sofra e siga em frente. A única pessoa que acompanha você a vida toda é VOCÊ mesmo. Esteja VIVO, enquanto você viver.
6. Esteja sempre rodeado daquilo que você gosta: pode ser família, animais, lembranças, música, plantas, um hobby, o que for. Seu lar é o seu refúgio.
7. Aproveite sua saúde. Se for boa, preserve-a. Se está instável, melhore-a. Se está abaixo desse nível, peça ajuda. 8. Viaje sempre que puder evitando viagens ao passado.
9. Diga a quem você AMA, que você realmente o AMA, em todas as oportunidades.
E LEMBRE-SE SEMPRE QUE:
A vida não é medida pelo número de vezes que você respirou, mas pelos momentos em que você perdeu o fôlego... de tanto rir... de surpresa... de êxtase... de felicidade!
Desiderata
Siga tranqüilamente entre a inquietude e a pressa, lembrando-se de que há sempre paz no silêncio.Tanto quanto possível sem humilhar-se, mantenha-se em harmonia com todos que o cercam.Fale a sua verdade, clara e mansamente.Escute a verdade dos outros, pois eles também têm a sua própria história.Evite as pessoas agitadas e agressivas: elas afligem o nosso espírito. Não se compare aos demais, olhando as pessoas como superiores ou inferiores a você: isso o tornaria superficial e amargo.Viva intensamente os seus ideais e o que você já conseguiu realizar.Mantenha o interesse no seu trabalho, por mais humilde que seja ele é um verdadeiro tesouro na contínua mudança dos tempos.Seja prudente em tudo o que fizer, porque o mundo está cheio de armadilhas.Mas não fique cego para o bem que sempre existe.Em toda parte, a vida está cheia de heroísmo.Seja você mesmo.Sobretudo, não simule afeição e não transforme o amor numa brincadeira, pois, no meio de tanta aridez, ele é perene como a relva.Aceite, com carinho, o conselho dos mais velhos e seja compreensivo com os impulsos inovadores da juventude.Cultive a força do espírito e você estará preparado para enfrentar as surpresas da sorte adversa. Não se desespere com perigos imaginários: muitos temores têm sua origem no cansaço e na solidão.Ao lado de uma sadia disciplina conserve, para consigo mesmo, uma imensa bondade.Você é filho do universo, irmão das estrelas e árvores, você merece estar aqui e, mesmo se você não pode perceber, a terra e o universo vão cumprindo o seu destino.Procure, pois, estar em paz com Deus, seja qual for o nome que você lhe der. No meio do seu trabalho e nas aspirações, na fatigante jornada pela vida, conserve, no mais profundo do seu ser, a harmonia e a paz.Acima de toda mesquinhez, falsidade e desengano, o mundo ainda é bonito.Caminhe com cuidado, faça tudo para ser feliz e partilhe com os outros a sua felicidade".
DESIDERATA - Do Latim Desideratu: Aquilo que se deseja, aspiração.Este texto foi encontrado na velha Igreja de Saint Paul, Baltimore, datado de 1692. Foi citado no livro "Mensagens do Sanctum Celestial", do Fr. Raymond Bernard.
Há também quem atribua a autoria da Desiderata ou "Desideratha" a um autor hindu desconhecido.
Há também quem atribua a autoria da Desiderata ou "Desideratha" a um autor hindu desconhecido.
Use filtro solar..
Se eu pudesse dar um conselho em relação ao futuro, diria: "Usem filtro solar". Os benefícios, em longo prazo, do uso do filtro solar foram cientificamente provados. Os demais conselhos que dou baseiam-se unicamente em minha própria experiência. Agora compartilho esses conselhos com você:
Desfrute do poder e da beleza de sua juventude.
Oh! Esqueça, você nunca vai compreender o poder e a beleza da sua juventude até que tenham desaparecido.
Mas, acredite em mim. Em vinte anos, você olhará suas fotos e compreenderá, de um jeito que não pode compreender agora,
quantas possibilidades se abriram para você
e o quanto seu corpo era fabuloso.
Você não era tão gordo quanto imaginava.
Não se preocupe com o futuro, ou se preocupe se quiser,
sabendo que a preocupação é tão eficaz quanto mascar chiclete para tentar resolver uma equação de álgebra.
É quase certo que os problemas que realmente
têm importância em sua vida são aqueles que nunca
passaram por sua mente, tipo aqueles que tomam
conta de você às 16h de alguma terça-feira ociosa.
Enfrente todos os dias alguma coisa que te meta medo de verdade.
Cante.
Não trate os sentimentos alheios de forma irresponsável. Não tolere aqueles que agem de forma irresponsável em relação ao seu coração.
Relaxe.
Não perca tempo com a inveja.
Algumas vezes se está por cima; às vezes por baixo. A corrida é longa e no final, tem que contar só com você mesmo.
Lembre-se dos elogios que recebe. Esqueça os insultos. (Se conseguir fazer isso, me diga como).
Guarde todas suas cartas de amor.
Jogue fora seus velhos extratos bancários.
Estique-se.
Não se sinta culpado se não sabe muito bem
o que quer fazer da sua vida. As pessoas mais interessantes que eu conheço não tinham, aos 22 anos,
nenhuma idéia do que fariam na vida.
Algumas das pessoas mais interessantes de 40 anos
que conheço ainda não sabem.
Tome bastante cálcio. Seja gentil com seus joelhos.
Você sentirá falta deles quando não funcionarem mais.
Talvez você se case, talvez não.
Talvez você tenha filhos, talvez não.
Talvez se divorcie aos quarenta,
talvez dance uma valsinha quando fizer 75 anos de casamento.
O que quer que faça, não se orgulhe nem se critique demais.
Todas as suas escolhas tem 50% de chance de dar certo.
É assim com todo mundo.
Desfrute de seu corpo de toda maneira que puder.
Não tenha medo dele ou do que as outras pessoas pensem dele.
Ele é o mais incrível instrumento que você já teve.
Dance, mesmo que o único lugar que você tenha para
dançar seja sua sala de estar.
Leia todas as indicações, mesmo que você não as siga.
Não leia revistas de beleza.
A única coisa que elas fazem é mostrar
você como uma pessoa feia.
Dedique-se a conhecer seus pais.
Você nunca sabe a falta que vai sentir deles.
Seja agradável com seus irmãos.
Eles são seu melhor vínculo com seu passado e aqueles que,
no futuro, provavelmente nunca deixarão você na mão.
Entenda que amigos vão e vêm, mas que há
um punhado deles preciosos, que você
tem que guardar com carinho.
Esforce-se para transpor os obstáculos geográficos e da vida,
porque quanto mais você envelhece
tanto mais precisa das pessoas que conheceram você na juventude.
More em Nova York, mas mude-se
antes que a cidade transforme você numa pessoa dura.
More no norte da Califórnia, mas mude-se antes
de tornar-se uma pessoa muito mole.
Viaje, aceite as verdades eternas:
os preços vão subir; os políticos são todos safados;
você também vai envelhecer.
E quando isso acontecer, você vai fantasiar
que quando era jovem os preços eram acessíveis,
os políticos eram nobres e as crianças
respeitavam os mais velhos.
Respeite os mais velhos.
Não espere apoio de ninguém.
Talvez você arrume uma boa aposentadoria.
Talvez você tenha um cônjuge rico.
Mas você nunca sabe quando um ou outro pode desaparecer.
Não mexa demais nos cabelos.
Senão quando você chegar aos 40, vai aparentar 85.
Tenha cuidado com as pessoas que lhe dão conselhos,
mas seja paciente com elas.
Conselho é uma forma de nostalgia.
Dar conselho é uma forma de resgatar o passado da lata de lixo,
limpá-lo, esconder as partes feias e reciclá-lo
por um preço maior do que realmente vale.
Mas acredite em mim quando eu falo do filtro solar.
Desfrute do poder e da beleza de sua juventude.
Oh! Esqueça, você nunca vai compreender o poder e a beleza da sua juventude até que tenham desaparecido.
Mas, acredite em mim. Em vinte anos, você olhará suas fotos e compreenderá, de um jeito que não pode compreender agora,
quantas possibilidades se abriram para você
e o quanto seu corpo era fabuloso.
Você não era tão gordo quanto imaginava.
Não se preocupe com o futuro, ou se preocupe se quiser,
sabendo que a preocupação é tão eficaz quanto mascar chiclete para tentar resolver uma equação de álgebra.
É quase certo que os problemas que realmente
têm importância em sua vida são aqueles que nunca
passaram por sua mente, tipo aqueles que tomam
conta de você às 16h de alguma terça-feira ociosa.
Enfrente todos os dias alguma coisa que te meta medo de verdade.
Cante.
Não trate os sentimentos alheios de forma irresponsável. Não tolere aqueles que agem de forma irresponsável em relação ao seu coração.
Relaxe.
Não perca tempo com a inveja.
Algumas vezes se está por cima; às vezes por baixo. A corrida é longa e no final, tem que contar só com você mesmo.
Lembre-se dos elogios que recebe. Esqueça os insultos. (Se conseguir fazer isso, me diga como).
Guarde todas suas cartas de amor.
Jogue fora seus velhos extratos bancários.
Estique-se.
Não se sinta culpado se não sabe muito bem
o que quer fazer da sua vida. As pessoas mais interessantes que eu conheço não tinham, aos 22 anos,
nenhuma idéia do que fariam na vida.
Algumas das pessoas mais interessantes de 40 anos
que conheço ainda não sabem.
Tome bastante cálcio. Seja gentil com seus joelhos.
Você sentirá falta deles quando não funcionarem mais.
Talvez você se case, talvez não.
Talvez você tenha filhos, talvez não.
Talvez se divorcie aos quarenta,
talvez dance uma valsinha quando fizer 75 anos de casamento.
O que quer que faça, não se orgulhe nem se critique demais.
Todas as suas escolhas tem 50% de chance de dar certo.
É assim com todo mundo.
Desfrute de seu corpo de toda maneira que puder.
Não tenha medo dele ou do que as outras pessoas pensem dele.
Ele é o mais incrível instrumento que você já teve.
Dance, mesmo que o único lugar que você tenha para
dançar seja sua sala de estar.
Leia todas as indicações, mesmo que você não as siga.
Não leia revistas de beleza.
A única coisa que elas fazem é mostrar
você como uma pessoa feia.
Dedique-se a conhecer seus pais.
Você nunca sabe a falta que vai sentir deles.
Seja agradável com seus irmãos.
Eles são seu melhor vínculo com seu passado e aqueles que,
no futuro, provavelmente nunca deixarão você na mão.
Entenda que amigos vão e vêm, mas que há
um punhado deles preciosos, que você
tem que guardar com carinho.
Esforce-se para transpor os obstáculos geográficos e da vida,
porque quanto mais você envelhece
tanto mais precisa das pessoas que conheceram você na juventude.
More em Nova York, mas mude-se
antes que a cidade transforme você numa pessoa dura.
More no norte da Califórnia, mas mude-se antes
de tornar-se uma pessoa muito mole.
Viaje, aceite as verdades eternas:
os preços vão subir; os políticos são todos safados;
você também vai envelhecer.
E quando isso acontecer, você vai fantasiar
que quando era jovem os preços eram acessíveis,
os políticos eram nobres e as crianças
respeitavam os mais velhos.
Respeite os mais velhos.
Não espere apoio de ninguém.
Talvez você arrume uma boa aposentadoria.
Talvez você tenha um cônjuge rico.
Mas você nunca sabe quando um ou outro pode desaparecer.
Não mexa demais nos cabelos.
Senão quando você chegar aos 40, vai aparentar 85.
Tenha cuidado com as pessoas que lhe dão conselhos,
mas seja paciente com elas.
Conselho é uma forma de nostalgia.
Dar conselho é uma forma de resgatar o passado da lata de lixo,
limpá-lo, esconder as partes feias e reciclá-lo
por um preço maior do que realmente vale.
Mas acredite em mim quando eu falo do filtro solar.
Tava ocupada....
"Quando a gente gosta, o amor é um caso sério, e tem lá seus mistérios pra contar..."
(Sonho a dois – Roupa Nova)
(Sonho a dois – Roupa Nova)
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