homem
Roberto Carlos
Um certo dia um homem esteve aqui
Tinha o olhar mais belo que já existiu
Tinha no cantar uma oração.
E no falar a mais linda canção que já se ouviu.
Sua voz falava só de amor
Todo gesto seu era de amor
E paz, Ele trazia no coração.
Ele pelos campos caminhou
Subiu as montanhas e falou do amor maior.
Fez a luz brilhar na escuridão
O sol nascer em cada coração que compreendeu
Que além da vida que se tem
Existe uma outra vida além e assim...
O renascer, morrer não é o fim.
Tudo que aqui Ele deixou
Não passou e vai sempre existir
Flores nos lugares que pisou
E o caminho certo pra seguir
Eu sei que Ele um dia vai voltar
E nos mesmos campos procurar o que plantou.
E colher o que de bom nasceu
Chorar pela semente que morreu sem florescer.
Mas ainda há tempo de plantar
Fazer dentro de si a flor do bem crescer
Pra Lhe entregar
Quando Ele aqui chegar
Tudo que aqui Ele deixou
Não passou e vai sempre existir
Flores nos lugares que pisou
E o caminho certo pra seguir
Tudo que aqui Ele deixou
Não passou e vai sempre existir
Flores nos lugares que pisou
E o caminho certo pra seguir
Só precisamos lembrar de que Ele não vai voltar e chorar pela semente que morreu sem florescer. Quando Ele voltar, vai julgar os seres humanos com base na reação de cada um para com o que Ele fez."Ora não levou Deus em conta os tempos da ignorancia, anuncia agora a todos os homens, e em todo lugar, que se arrependam; porque estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça por meio de UM VARÃO(Jesus Cristo) que destinou e acreditou diante de todos,ressuscitando o dentre os mortos."Atos 17.30,31.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
AFINIDADE - Arthur da Távola
A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil,
delicado e penetrante dos sentimentos.
E o mais independente.
Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos,
as distâncias, as impossibilidades.
Quando há afinidade, qualquer reencontro
retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto
no exato ponto em que foi interrompido.
Afinidade é não haver tempo mediando a vida.
É uma vitória do adivinhado sobre o real.
Do subjetivo para o objetivo.
Do permanente sobre o passageiro.
Do básico sobre o superficial.
Ter afinidade é muito raro.
Mas quando existe não precisa de códigos
verbais para se manifestar.
Existia antes do conhecimento,
irradia durante e permanece depois que
as pessoas deixaram de estar juntas.
O que você tem dificuldade de expressar
a um não afim, sai simples e claro diante
de alguém com quem você tem afinidade.
Afinidade é ficar longe pensando parecido a
respeito dos mesmos fatos que impressionam comovem ou mobilizam.
É ficar conversando sem trocar palavras.
É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento
Afinidade é sentir com. Nem sentir contra,
nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo.
Quanta gente ama loucamente,
mas sente contra o ser amado.
Quantos amam e sentem para o ser amado,
não para eles próprios.
Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo.
É olhar e perceber.
É mais calar do que falar, ou, quando falar,
jamais explicar: apenas afirmar.
Afinidade é jamais sentir por.
Quem sente por, confunde afinidade com masoquismo.
Mas quem sente com, avalia sem se contaminar.
Compreende sem ocupar o lugar do outro.
Aceita para poder questionar.
Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar.
Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças.
É conversar no silêncio, tanto das possibilidades exercidas,
quanto das impossibilidades vividas.
Afinidade é retomar a relação no ponto em que
parou sem lamentar o tempo de separação.
Porque tempo e separação nunca existiram.
Foram apenas oportunidades dadas (tiradas) pela vida,
para que a maturação comum pudesse se dar.
E para que cada pessoa pudesse e possa ser,
cada vez mais a expressão do outro sob a
forma ampliada do eu individual aprimorado.
delicado e penetrante dos sentimentos.
E o mais independente.
Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos,
as distâncias, as impossibilidades.
Quando há afinidade, qualquer reencontro
retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto
no exato ponto em que foi interrompido.
Afinidade é não haver tempo mediando a vida.
É uma vitória do adivinhado sobre o real.
Do subjetivo para o objetivo.
Do permanente sobre o passageiro.
Do básico sobre o superficial.
Ter afinidade é muito raro.
Mas quando existe não precisa de códigos
verbais para se manifestar.
Existia antes do conhecimento,
irradia durante e permanece depois que
as pessoas deixaram de estar juntas.
O que você tem dificuldade de expressar
a um não afim, sai simples e claro diante
de alguém com quem você tem afinidade.
Afinidade é ficar longe pensando parecido a
respeito dos mesmos fatos que impressionam comovem ou mobilizam.
É ficar conversando sem trocar palavras.
É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento
Afinidade é sentir com. Nem sentir contra,
nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo.
Quanta gente ama loucamente,
mas sente contra o ser amado.
Quantos amam e sentem para o ser amado,
não para eles próprios.
Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo.
É olhar e perceber.
É mais calar do que falar, ou, quando falar,
jamais explicar: apenas afirmar.
Afinidade é jamais sentir por.
Quem sente por, confunde afinidade com masoquismo.
Mas quem sente com, avalia sem se contaminar.
Compreende sem ocupar o lugar do outro.
Aceita para poder questionar.
Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar.
Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças.
É conversar no silêncio, tanto das possibilidades exercidas,
quanto das impossibilidades vividas.
Afinidade é retomar a relação no ponto em que
parou sem lamentar o tempo de separação.
Porque tempo e separação nunca existiram.
Foram apenas oportunidades dadas (tiradas) pela vida,
para que a maturação comum pudesse se dar.
E para que cada pessoa pudesse e possa ser,
cada vez mais a expressão do outro sob a
forma ampliada do eu individual aprimorado.
Soneto da Fidelidade - Vinícius de Moraes
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa (me) dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa (me) dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Desalento - Vinícius de Morais
Sim, vai e diz
Diz assim
Que eu chorei
Que eu morri
De arrependimento
Que o meu desalento
Já não tem mais fim
Vai e diz
Diz assim
Como sou
Infeliz
No meu descaminho
Diz que estou sozinho
E sem saber de mim
Diz que eu estive por pouco
Diz a ela que estou louco
Pra perdoar
Que seja lá como for
Por amor
Por favor
É pra ela voltar
Sim, vai e diz
Diz assim
Que eu rodei
Que eu bebi
Que eu caí
Que eu não sei
Que eu só sei
Que cansei, enfim
Dos meus desencontros
Corre e diz a ela
Que eu entrego os pontos
Diz assim
Que eu chorei
Que eu morri
De arrependimento
Que o meu desalento
Já não tem mais fim
Vai e diz
Diz assim
Como sou
Infeliz
No meu descaminho
Diz que estou sozinho
E sem saber de mim
Diz que eu estive por pouco
Diz a ela que estou louco
Pra perdoar
Que seja lá como for
Por amor
Por favor
É pra ela voltar
Sim, vai e diz
Diz assim
Que eu rodei
Que eu bebi
Que eu caí
Que eu não sei
Que eu só sei
Que cansei, enfim
Dos meus desencontros
Corre e diz a ela
Que eu entrego os pontos
SONETO DE VÉSPERA - Vinícius de Morais
Quando chegares e eu te vir chorando
De tanto te esperar, que te direi?
E da angústia de amar-te, te esperando
Reencontrada, como te amarei?
Que beijo teu de lágrima terei
Para esquecer o que vivi lembrando
E que farei da antiga mágoa quando
Não puder te dizer por que chorei?
Como ocultar a sombra em mim suspensa
Pelo martírio da memória imensa
Que a distância criou - fria de vida
Imagem tua que eu compus serena
Atenta ao meu apelo e à minha pena
E que quisera nunca mais perdida...
De tanto te esperar, que te direi?
E da angústia de amar-te, te esperando
Reencontrada, como te amarei?
Que beijo teu de lágrima terei
Para esquecer o que vivi lembrando
E que farei da antiga mágoa quando
Não puder te dizer por que chorei?
Como ocultar a sombra em mim suspensa
Pelo martírio da memória imensa
Que a distância criou - fria de vida
Imagem tua que eu compus serena
Atenta ao meu apelo e à minha pena
E que quisera nunca mais perdida...
ALLEGRO - Vinicius de Moraes
Sente como vibra
Doidamente em nós
Um vento feroz
Estorcendo a fibra
Dos caules informes
E as plantas carnívoras
De bocas enormes
Lutam contra as víboras
E os rios soturnos
Ouve como vazam
A água corrompida
E as sombras se casam
Nos raios noturnos
Da lua perdida . . .
Doidamente em nós
Um vento feroz
Estorcendo a fibra
Dos caules informes
E as plantas carnívoras
De bocas enormes
Lutam contra as víboras
E os rios soturnos
Ouve como vazam
A água corrompida
E as sombras se casam
Nos raios noturnos
Da lua perdida . . .
A Felicidade -Vinícius de Morais
Tristeza não tem fim
Felicidade sim
A felicidade é como uma pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar.
A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
por um momento de sonho para fazer a fantasia
De rei ou de pirata ou de jardineira.
Pra tudo se acabar na quarta feira.
Tristeza não tem fim
Felicidade sim
A felicidade é como uma gota de orvalho
Numa pétala de flor
Brilha tranqüila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor
A felicidade é uma coisa louca
Mas tão delicada também.
Tem flores e amores
De todas as cores
Tem ninhos de passarinhos
Tudo isso ela tem
E é por ela ser assim tão delicada
Que eu trato sempre dela muito bem.
Tristeza não tem fim
Felicidade sim
Felicidade sim
A felicidade é como uma pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar.
A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
por um momento de sonho para fazer a fantasia
De rei ou de pirata ou de jardineira.
Pra tudo se acabar na quarta feira.
Tristeza não tem fim
Felicidade sim
A felicidade é como uma gota de orvalho
Numa pétala de flor
Brilha tranqüila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor
A felicidade é uma coisa louca
Mas tão delicada também.
Tem flores e amores
De todas as cores
Tem ninhos de passarinhos
Tudo isso ela tem
E é por ela ser assim tão delicada
Que eu trato sempre dela muito bem.
Tristeza não tem fim
Felicidade sim
“A Quadrilha” - Carlos Drummond de Andrade
João amava Tereza que amava Raimundo
Que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
Que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos,
Tereza para o convento,
Raimundo morreu de desastre,
Maria ficou para tia
Joaquim suicidou-se
E Lili casou com J. Pinto Fernandes
Que até então não tinha entrado na história.
Que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
Que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos,
Tereza para o convento,
Raimundo morreu de desastre,
Maria ficou para tia
Joaquim suicidou-se
E Lili casou com J. Pinto Fernandes
Que até então não tinha entrado na história.
DESEJO
Desejo a você...
Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu amor
Filme do Carlitos
Chope com amigos
Crônica de Rubem Braga
Viver sem inimigos
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Música de Tom com letra de Chico
Frango caipira em pensão do interior
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa agradável
Ver a Banda passar
Noite de lua Cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Não ter que ouvir a palavra não
Nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho
Sarar de resfriado
Escrever um poema de Amor
Que nunca será rasgado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender uma nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-Sol na roça
Uma festa
Um violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo
Bater palmas de alegria
Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Sentar numa velha poltrona
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco Bolero de Ravel...
E muito carinho meu.
Carlos D. de Andrade
Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu amor
Filme do Carlitos
Chope com amigos
Crônica de Rubem Braga
Viver sem inimigos
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Música de Tom com letra de Chico
Frango caipira em pensão do interior
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa agradável
Ver a Banda passar
Noite de lua Cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Não ter que ouvir a palavra não
Nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho
Sarar de resfriado
Escrever um poema de Amor
Que nunca será rasgado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender uma nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-Sol na roça
Uma festa
Um violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo
Bater palmas de alegria
Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Sentar numa velha poltrona
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco Bolero de Ravel...
E muito carinho meu.
Carlos D. de Andrade
A Festa das Flores - Marlene B. Cerviglieri
Hoje o jardim estava muito movimentado!
A festa logo iria começar e todas as flores se aprontavam para o grande dia.
Sem duvida dona Primavera estaria chegando trazendo muita alegria para todos no jardim.
Como sempre as margaridas haviam se esparramado em vários lugares tão lindos no seu branco e amarelo.
Do outro lado estava o canteiro grande das rosas, soberbas rainhas as cores então eram variadas, mas a vermelha era demais.
Até os lírios que gostavam muito de conversar estavam agora voltados para as rosas admirando-as.
Algumas tulipas também começavam apontar, eram firmes e marcavam presença todo ano.
Os canteiros de azáleas estavam um pouco atrasados este ano, vindo bem de mansinho.
A grama apontava toda verde como um grande tapete.
No fundo do jardim havia a cascata derramando sua água que corria por um córrego de pedrinhas brancas, levando um bom frescor para todas as flores.
Havia também enormes vasos com plantas lindas que nem sei o nome.
O canto das orquídeas estava esplendoroso!
Imponente se destacava em baixo da grande sobra que o coqueiro lhes proporcionava.
Sem dizer da alegria dos pássaros que dali só saiam a noitinha para irem dormir.
A chegada da Primavera era alegria para todos.
Bem longe dali, numa pequena floresta viviam as borboletas que eram chamadas de fadinhas da floresta.
Era uma família muito grande, mas unida.
Dividiam as tarefas e ajudam os menores mesmo que não fossem de sua família.
Assim foi que surgiu a idéia de ir visitar o Jardim que os pássaros falavam tanto!
Iremos todas juntas ficamos por lá e à tardinha já estaremos de volta.
É claro que aceitaram e combinaram o passeio.
Sairiam bem cedinho quando o dia estava já clareando.
Seus pais sabiam do passeio e haviam consentido.
Voaram por um bom tempo e o amigo Vento ajudava levando-as pelo caminho certo.
Quantas coisas viram pelo caminho...
Ficaram tentadas a parar varias vezes.
Mas lembravam das recomendações de seus pais e continuavam.
Finalmente chegaram ao Jardim.
-Nossa que lugar lindo exclamaram todas!
O portão estava aberto e muitas pessoas iam entrando.
A musica vinha das arvores, onde alto falantes estava instalados.
Não havia sujeira nenhuma no chão tudo limpinho.
E o perfume das flores então, delicioso.
Foram pousar numa frondosa arvore e dali podiam ver quase tudo.
-Que coisa linda disse a borboleta Azul, porque nossa floresta não fica assim?
-Assim como respondeu a borboleta Branca.
-Ora, limpa organizada parece até que tem brilho!
-Bem minha cara amiga é tudo uma questão de Trabalho e Disciplina.
Quando se trabalha e realmente se quer fazer aquilo, dá certo.
Com disciplina então melhor ainda.
-Poderíamos convocar os pássaros e os demais insetos todos os moradores e explicar o que se pode fazer!
-Não digo que fique assim como este Jardim, pois nossa floresta é maior.
Mas que iria ficar melhor tenho certeza.
-Neste momento a banda entrou pelo portão e começou a tocar para alegria de todos os presentes.
As borboletas estavam todas paradinhas na arvore vendo aquele espetáculo.
Bem banda não precisa, pois os pássaros já cantam o suficiente, mas uma boa arrumação e colocar regras ordens,
Ah tudo isto vai ser muito bom.
Assim estavam pensando quase todas, pois uma havia se soltado e elas nem perceberam.
Por final a encontraram perto da cascata.
Havia se molhado tanto que não conseguia voar!
-É precisamos mesmo fazer muitas coisas em nossa família.
Não é só voar comer e brincar.
Aprender as lições todas principalmente de boas maneiras.
Prestar atenção quando nos ensinam.
Termos nossas coisas organizadas, respeitar as regras e ordens.
Falarmos a verdade por pior que seja.
Viver feliz vendo a natureza tão linda que esta por ai em qualquer cantinho que você queira. Até mesmo num simples vaso!
É isso mesmo montar um jardim é fácil, cuidar dele como se deve já fica um pouco mais difícil.
Mas o prazer que ele nos dá é muito grande.
Até os pássaros irão gostar livres voando admirando as flores.
-Ah a festa das flores começou vou ficar neste galho, assim poderei ver melhor até secarem as asinhas de minha irmãzinha.
No jardim da vida sempre colheremos o que cuidarmos.
A festa logo iria começar e todas as flores se aprontavam para o grande dia.
Sem duvida dona Primavera estaria chegando trazendo muita alegria para todos no jardim.
Como sempre as margaridas haviam se esparramado em vários lugares tão lindos no seu branco e amarelo.
Do outro lado estava o canteiro grande das rosas, soberbas rainhas as cores então eram variadas, mas a vermelha era demais.
Até os lírios que gostavam muito de conversar estavam agora voltados para as rosas admirando-as.
Algumas tulipas também começavam apontar, eram firmes e marcavam presença todo ano.
Os canteiros de azáleas estavam um pouco atrasados este ano, vindo bem de mansinho.
A grama apontava toda verde como um grande tapete.
No fundo do jardim havia a cascata derramando sua água que corria por um córrego de pedrinhas brancas, levando um bom frescor para todas as flores.
Havia também enormes vasos com plantas lindas que nem sei o nome.
O canto das orquídeas estava esplendoroso!
Imponente se destacava em baixo da grande sobra que o coqueiro lhes proporcionava.
Sem dizer da alegria dos pássaros que dali só saiam a noitinha para irem dormir.
A chegada da Primavera era alegria para todos.
Bem longe dali, numa pequena floresta viviam as borboletas que eram chamadas de fadinhas da floresta.
Era uma família muito grande, mas unida.
Dividiam as tarefas e ajudam os menores mesmo que não fossem de sua família.
Assim foi que surgiu a idéia de ir visitar o Jardim que os pássaros falavam tanto!
Iremos todas juntas ficamos por lá e à tardinha já estaremos de volta.
É claro que aceitaram e combinaram o passeio.
Sairiam bem cedinho quando o dia estava já clareando.
Seus pais sabiam do passeio e haviam consentido.
Voaram por um bom tempo e o amigo Vento ajudava levando-as pelo caminho certo.
Quantas coisas viram pelo caminho...
Ficaram tentadas a parar varias vezes.
Mas lembravam das recomendações de seus pais e continuavam.
Finalmente chegaram ao Jardim.
-Nossa que lugar lindo exclamaram todas!
O portão estava aberto e muitas pessoas iam entrando.
A musica vinha das arvores, onde alto falantes estava instalados.
Não havia sujeira nenhuma no chão tudo limpinho.
E o perfume das flores então, delicioso.
Foram pousar numa frondosa arvore e dali podiam ver quase tudo.
-Que coisa linda disse a borboleta Azul, porque nossa floresta não fica assim?
-Assim como respondeu a borboleta Branca.
-Ora, limpa organizada parece até que tem brilho!
-Bem minha cara amiga é tudo uma questão de Trabalho e Disciplina.
Quando se trabalha e realmente se quer fazer aquilo, dá certo.
Com disciplina então melhor ainda.
-Poderíamos convocar os pássaros e os demais insetos todos os moradores e explicar o que se pode fazer!
-Não digo que fique assim como este Jardim, pois nossa floresta é maior.
Mas que iria ficar melhor tenho certeza.
-Neste momento a banda entrou pelo portão e começou a tocar para alegria de todos os presentes.
As borboletas estavam todas paradinhas na arvore vendo aquele espetáculo.
Bem banda não precisa, pois os pássaros já cantam o suficiente, mas uma boa arrumação e colocar regras ordens,
Ah tudo isto vai ser muito bom.
Assim estavam pensando quase todas, pois uma havia se soltado e elas nem perceberam.
Por final a encontraram perto da cascata.
Havia se molhado tanto que não conseguia voar!
-É precisamos mesmo fazer muitas coisas em nossa família.
Não é só voar comer e brincar.
Aprender as lições todas principalmente de boas maneiras.
Prestar atenção quando nos ensinam.
Termos nossas coisas organizadas, respeitar as regras e ordens.
Falarmos a verdade por pior que seja.
Viver feliz vendo a natureza tão linda que esta por ai em qualquer cantinho que você queira. Até mesmo num simples vaso!
É isso mesmo montar um jardim é fácil, cuidar dele como se deve já fica um pouco mais difícil.
Mas o prazer que ele nos dá é muito grande.
Até os pássaros irão gostar livres voando admirando as flores.
-Ah a festa das flores começou vou ficar neste galho, assim poderei ver melhor até secarem as asinhas de minha irmãzinha.
No jardim da vida sempre colheremos o que cuidarmos.
A Inveja em 20 Citações – Série Pecados Capitais em Citações
A inveja nasceu com o homem desde o princípio
Heródoto
O primeiro dos pecados capitais tratados nesta série de citações intitulada Pecados Capitais em Citações é a Inveja. Talvez seja o mais humano dos ditos pecados, pois nasceu conosco. Não tem jeito. Todos nós sentimos inveja de alguma coisa ou de alguém. Alguns mais outros menos, havendo até aqueles que não se dizem invejosos, mas nos recônditos da alma, invejam o que o outro tem ou é. Em casos extremados a Inveja é tamanha que pode até fazer surgir sentimentos de autodestruição e, antes disso, destruição do objeto (pessoa) invejada.
Quem inveja só vê sentido em existir se puder invejar quem lhe serve de parâmetro. Na verdade quem faz isto se torna um (a) chato (a) de galochas.
Geralmente são os bens que provêm do acaso que provocam inveja
Aristóteles
Ninguém é realmente digno de inveja, e tantos são dignos de lástima!
Schopenhauer
A inveja é tão vil e vergonhosa que ninguém se atreve a confessá-la
Ramón Cajal
Evitamos a inveja se guardarmos as alegrias para nós próprios
Sêneca
Apenas a miséria é sem inveja
Boccaccio
O número dos que nos invejam confirma as nossas capacidades
Oscar Wilde
A inveja é o mais estúpido dos vícios, pois deste não se obtém nenhuma vantagem
Balzac
A inveja é natural ao homem. No entanto, ela é, ao mesmo tempo, um vício e uma desgraça. A inveja dos homens mostra o quanto se sentem infelizes; a sua atenção constante às ações e omissões dos outros mostra o quanto se entediam
Schopenhauer
A inveja é mais irreconciliável do que o ódio
La Rochefoucauld
Sabe-se que enquanto vivemos estamos mais ou menos expostos à inveja, mas depois da nossa morte os nossos inimigos deixam de nos odiar
Demóstenes
Há poucos homens capazes de prestar homenagem ao sucesso de um amigo, sem qualquer inveja
Ésquilo
Essa história de que o dinheiro não dá felicidade é um boato espalhado pelos ricos para que os pobres não tenham muita inveja deles
Jacinto Benavente y Martinez
O termômetro do sucesso é apenas a inveja dos descontentes
Salvador Dalí
A sinceridade é muitas vezes louvada, mas nunca invejada
Marquês de Maricá
A sabedoria indigente é menos invejada que a ignorância opulenta
Marquês de Maricá
Os invejosos invejam-se reciprocamente
Joaquim Nabuco
A crueldade tem coração humano; a inveja, cara humana; o terror, corpo humano, e os segredos, a roupagem dos humanos
William Blake
Os que fazem bem são os únicos que mereceriam ser invejados, se não houvesse ainda uma mais vantajosa solução, que é fazer melhor que eles
Jean de La Bruyère
A inveja é uma merda
Dito popular no Brasil
Fonte [Citador]
Heródoto
O primeiro dos pecados capitais tratados nesta série de citações intitulada Pecados Capitais em Citações é a Inveja. Talvez seja o mais humano dos ditos pecados, pois nasceu conosco. Não tem jeito. Todos nós sentimos inveja de alguma coisa ou de alguém. Alguns mais outros menos, havendo até aqueles que não se dizem invejosos, mas nos recônditos da alma, invejam o que o outro tem ou é. Em casos extremados a Inveja é tamanha que pode até fazer surgir sentimentos de autodestruição e, antes disso, destruição do objeto (pessoa) invejada.
Quem inveja só vê sentido em existir se puder invejar quem lhe serve de parâmetro. Na verdade quem faz isto se torna um (a) chato (a) de galochas.
Geralmente são os bens que provêm do acaso que provocam inveja
Aristóteles
Ninguém é realmente digno de inveja, e tantos são dignos de lástima!
Schopenhauer
A inveja é tão vil e vergonhosa que ninguém se atreve a confessá-la
Ramón Cajal
Evitamos a inveja se guardarmos as alegrias para nós próprios
Sêneca
Apenas a miséria é sem inveja
Boccaccio
O número dos que nos invejam confirma as nossas capacidades
Oscar Wilde
A inveja é o mais estúpido dos vícios, pois deste não se obtém nenhuma vantagem
Balzac
A inveja é natural ao homem. No entanto, ela é, ao mesmo tempo, um vício e uma desgraça. A inveja dos homens mostra o quanto se sentem infelizes; a sua atenção constante às ações e omissões dos outros mostra o quanto se entediam
Schopenhauer
A inveja é mais irreconciliável do que o ódio
La Rochefoucauld
Sabe-se que enquanto vivemos estamos mais ou menos expostos à inveja, mas depois da nossa morte os nossos inimigos deixam de nos odiar
Demóstenes
Há poucos homens capazes de prestar homenagem ao sucesso de um amigo, sem qualquer inveja
Ésquilo
Essa história de que o dinheiro não dá felicidade é um boato espalhado pelos ricos para que os pobres não tenham muita inveja deles
Jacinto Benavente y Martinez
O termômetro do sucesso é apenas a inveja dos descontentes
Salvador Dalí
A sinceridade é muitas vezes louvada, mas nunca invejada
Marquês de Maricá
A sabedoria indigente é menos invejada que a ignorância opulenta
Marquês de Maricá
Os invejosos invejam-se reciprocamente
Joaquim Nabuco
A crueldade tem coração humano; a inveja, cara humana; o terror, corpo humano, e os segredos, a roupagem dos humanos
William Blake
Os que fazem bem são os únicos que mereceriam ser invejados, se não houvesse ainda uma mais vantajosa solução, que é fazer melhor que eles
Jean de La Bruyère
A inveja é uma merda
Dito popular no Brasil
Fonte [Citador]
Ciúme - Uma emoção de desequilíbrio
Rosana Machado CRP 06/34689-1 Psicoterapeuta
...”I didn’ t mean to hurt you
I’m sorry that I made you cry…
I’m just a jealous guy”…
“Eu não queria te machucar
Desculpe-me se eu te fiz chorar
Eu sou apenas um cara ciumento”
(Jealous Guy – John Lennon)
Ciúme vem sendo definido por muitos autores como o medo de perder. Sua base é a baixa auto-estima, o amor em desequilíbrio, excessivamente voltado ao outro e contaminado pelo apego, pela posse, pelo sentimento de possuir o outro.
O medo de perder pode ter em sua raiz na traição, na crença que vai ser trocado ou abandonado, que é uma outra roupagem do apego. O ciumento sente-se sempre ameaçado e age com desrespeito por si mesmo e pelo outro.
Este outro pode ser o (a) parceiro (a) amoroso (a), o irmão, o chefe ou os colegas de trabalho, pois são inúmeras as situações da vida em que sentimos ou manifestamos ciúmes.
No aspecto popular também é ampla sua compreensão e aceitação existindo pensamentos que valorizam excessivamente o ciúme, até o extremo da não aceitação.
Podemos citar os exemplos:
“Ter ciúme é normal!”
“Ciúme é o termômetro do amor!”
“Ciúme é o cuidado com a pessoa amada!”
“Ciúme é a expressão da pessoa fraca, que não se sente valorizada”.
“É um sentimento que sufoca”.
O ciúme pode ser visto em duas categorias: o normal e o patológico, segundo alguns autores.
Para Maria Luisa Curti, “o ciúme normal é transitório e baseado em fatos reais”(1)
Frequentemente a experiência de quem vive o ciúme, é a de que sabemos uma coisa, sentimos outra e até podemos pensar uma terceira.
O medo de perder pode se tornar tão avassalador ao ponto da pessoa construir delírios, imaginando coisas que existem em seu pensamento. Esta manifestação é compreendida como ciúme patológico.
Neste aspecto, “o que move o ciumento ou a ciumenta, é um desejo de controle total do companheiro, mas, por mais controle que se consiga sobre o outro, nunca é o suficiente. A pessoa que padece desse mal está sempre em busca de confissões e confirmações para suas suspeitas, e mesmo que as consigam, nunca está satisfeito, pois continua germinando suspeita por algo mais”. (1)
Ou seja, o ciúme socialmente aceito é o que se considera normal e está relacionado a fatos reais. É objetivo e transitório, tendo como aprendizagem, aspectos que envolvem o relacionamento ou cada um dos integrantes.
A meu ver o fato de ser considerado normal, não significa que não possa ser transformado. A palavra comum caberia melhor, por sermos humanos e em nossas experiências de desequilíbrio, de não estarmos conectados com o Eu Superior, iluminados, manifestamos aspectos relacionados ao medo, ao apego, e a raiva.
Com relação ao ciúme podemos observar o medo como a polaridade do amor, a ausência do amor por si mesmo, do amor presente em nossa essência e que nos guia construindo relações de confiança e paz, tanto em nosso interior, quanto expresso nas nossas relações.
Do mesmo modo se faz presente o apego, através do desejo de possuir ou até mesmo de nos fixar em uma idéia, sem conseguirmos nos desvencilhar dela. Neste momento é que cabe a reflexão. Em que acreditamos? Quais são as crenças que nos acompanham em nosso cotidiano? E o que fazemos com o que acreditamos?
Quando conseguimos observar o que fazemos, podemos nos deparar com a raiva, como emoção que pode ser o alimento para controlar, vigiar, manipular, culpar ou em seu equilíbrio, nos auxiliar através da força da determinação, em transformar a experiência do ciúme em confiança e em amor próprio.
O ciúme é o medo de perder o que sabemos que não temos; porque se temos não perdemos. Esta sabedoria está presente em nossa essência, em nossa alma e podemos desenvolver caminhos para acessá-la. Frequentemente o desafio encontra-se nas crenças que desenvolvemos no decorrer de nossa vida.
Podemos afirmar que o amor e o ciúme caminham juntos desde os primórdios da humanidade, sendo o ciúme um desequilíbrio do amor. Do amor por si mesmo, do amor inseguro que em qualquer situação que se apresenta, pode ensinar muito a nosso próprio respeito.
Eduardo Ferreira Santos diferencia o ciúme enquanto estado que está relacionado a uma cena específica, ou enquanto qualidade, quando passa a se apresentar de um modo mais recorrente.
Ele nos diz: “o ciúme envolve um complexo de pensamentos, sentimentos e ações que ameaça, não só toda a estrutura de uma relação interpessoal, como também, a existência psíquica, e às vezes até física das pessoas envolvidas. Daí ser melhor categorizá-lo como um estado, quando ele surge em uma situação específica. E como uma qualidade (ou atributo), quando ele predomina no dia-a-dia. E a diferença entre sentir ciúme e ser ciumento”. (2)
Essa distinção não determina a qualidade da experiência, pois independente da intensidade e da maneira como expressamos, todos os sentimentos podem ser resignificados.
Como diz Bel César, “a melhor maneira de diminuir a intensidade do ciúme, é deixar de interpretá-lo como um drama, e passar a expressá-lo de modo natural, isto é, como mais uma experiência de sofrimento emocional. Ser honesto consigo mesmo e abrir-se com o outro de modo simples e sincero, costuma ser uma solução positiva, porque a sinceridade é em si um antídoto do desejo de manipular e controlar o outro”. (3)
O sentimento de posse está relacionado tanto ao ciúme quanto a inveja e frequentemente essas experiências trazem confusão na sua compreensão. Em geral, podem ser utilizadas como sinônimos e nos atrapalhar.
Segundo o próprio dicionário Aurélio: “ciúme – sentimento doloroso que as exigências de um amor inquieto; o desejo de posse da pessoa amada, a suspeita ou a certeza de sua infidelidade, fazem nascer em alguém; zelos. Emulação, competição, rivalidade. Despeito invejoso, inveja. Receio de perder alguma coisa; cuidado, zelo”. Porém ciúme e inveja são sentimentos com qualidades muito distintas.
Em ambos, existe a crença de não merecimento embora no ciúme, o entendimento é o de que irá perder o que acredita possuir e na inveja há uma antecipação do fracasso, por entender que nunca irá possuir, a pessoa se sente incapaz de obter.
“Ou seja, o ciúme é relacionado ao que se tem e teme-se perder, enquanto que a inveja é direcionada ao que não se tem e se deseja obter (ou impedir que o outro tenha).” (2)
Concluindo, ciúme é uma emoção de desequilíbrio que se apresenta em nossas relações intra e interpsíquica. Podemos manifestá-lo em relação a objetos, situações e pessoas.
Geralmente vem acompanhado de raiva, apego, medo, podendo se tornar até patológico quando passa a guiar as nossas “opções”, ou melhor, nos aprisionar em um ou mais ponto de nossa vida inclusive através do pensamento que pode se manifestar com idéias irreais ou até mesmo que não podem ser compreendidas pela nossa história biográfica.
Nesta experiência podemos aprofundar nosso autoconhecimento e nos perguntar: Em que acredito? Sou merecedor deste relacionamento? O que sinto é amor? Qual é meu maior temor: o de ser traído? ou abandonado?
Com essas respostas podemos discernir quando e como surge o ciúme, diferenciando inclusive a fantasia da realidade.
Se observarmos, a própria vida nos ensina a sermos nós mesmos, superando nossos limites, nossas dificuldades. Quanto mais fugimos das situações, mais ela se repete nos dando sempre novas oportunidades.
Ao compreendermos que sou livre, eu e o outro, podemos nos comprometer a caminhar juntos a cada dia. Essa compreensão traz em si a serenidade oposta à ansiedade de quem quer controlar o outro, possuir o outro, se impor ao outro. Ensina-nos a paz cultivada a partir de nosso interior.
Transcender essa emoção é a oportunidade que, muitas vezes, o Universo nos oferece para resgatarmos a nossa auto-estima com um cultivo de um amor mais profundo nas nossas relações e o exercício de gratidão com a nossa vida.
Bibliografia:
(1) Maria Luisa Curti – Jalousie in www.dominiofeminino.com.br
(2) Eduardo Ferreira Santos – Ciúmes o medo da perda – Editora Summus
(3) Bel César – Por que sentimos ciúme? – in www.somostodosum.com
...”I didn’ t mean to hurt you
I’m sorry that I made you cry…
I’m just a jealous guy”…
“Eu não queria te machucar
Desculpe-me se eu te fiz chorar
Eu sou apenas um cara ciumento”
(Jealous Guy – John Lennon)
Ciúme vem sendo definido por muitos autores como o medo de perder. Sua base é a baixa auto-estima, o amor em desequilíbrio, excessivamente voltado ao outro e contaminado pelo apego, pela posse, pelo sentimento de possuir o outro.
O medo de perder pode ter em sua raiz na traição, na crença que vai ser trocado ou abandonado, que é uma outra roupagem do apego. O ciumento sente-se sempre ameaçado e age com desrespeito por si mesmo e pelo outro.
Este outro pode ser o (a) parceiro (a) amoroso (a), o irmão, o chefe ou os colegas de trabalho, pois são inúmeras as situações da vida em que sentimos ou manifestamos ciúmes.
No aspecto popular também é ampla sua compreensão e aceitação existindo pensamentos que valorizam excessivamente o ciúme, até o extremo da não aceitação.
Podemos citar os exemplos:
“Ter ciúme é normal!”
“Ciúme é o termômetro do amor!”
“Ciúme é o cuidado com a pessoa amada!”
“Ciúme é a expressão da pessoa fraca, que não se sente valorizada”.
“É um sentimento que sufoca”.
O ciúme pode ser visto em duas categorias: o normal e o patológico, segundo alguns autores.
Para Maria Luisa Curti, “o ciúme normal é transitório e baseado em fatos reais”(1)
Frequentemente a experiência de quem vive o ciúme, é a de que sabemos uma coisa, sentimos outra e até podemos pensar uma terceira.
O medo de perder pode se tornar tão avassalador ao ponto da pessoa construir delírios, imaginando coisas que existem em seu pensamento. Esta manifestação é compreendida como ciúme patológico.
Neste aspecto, “o que move o ciumento ou a ciumenta, é um desejo de controle total do companheiro, mas, por mais controle que se consiga sobre o outro, nunca é o suficiente. A pessoa que padece desse mal está sempre em busca de confissões e confirmações para suas suspeitas, e mesmo que as consigam, nunca está satisfeito, pois continua germinando suspeita por algo mais”. (1)
Ou seja, o ciúme socialmente aceito é o que se considera normal e está relacionado a fatos reais. É objetivo e transitório, tendo como aprendizagem, aspectos que envolvem o relacionamento ou cada um dos integrantes.
A meu ver o fato de ser considerado normal, não significa que não possa ser transformado. A palavra comum caberia melhor, por sermos humanos e em nossas experiências de desequilíbrio, de não estarmos conectados com o Eu Superior, iluminados, manifestamos aspectos relacionados ao medo, ao apego, e a raiva.
Com relação ao ciúme podemos observar o medo como a polaridade do amor, a ausência do amor por si mesmo, do amor presente em nossa essência e que nos guia construindo relações de confiança e paz, tanto em nosso interior, quanto expresso nas nossas relações.
Do mesmo modo se faz presente o apego, através do desejo de possuir ou até mesmo de nos fixar em uma idéia, sem conseguirmos nos desvencilhar dela. Neste momento é que cabe a reflexão. Em que acreditamos? Quais são as crenças que nos acompanham em nosso cotidiano? E o que fazemos com o que acreditamos?
Quando conseguimos observar o que fazemos, podemos nos deparar com a raiva, como emoção que pode ser o alimento para controlar, vigiar, manipular, culpar ou em seu equilíbrio, nos auxiliar através da força da determinação, em transformar a experiência do ciúme em confiança e em amor próprio.
O ciúme é o medo de perder o que sabemos que não temos; porque se temos não perdemos. Esta sabedoria está presente em nossa essência, em nossa alma e podemos desenvolver caminhos para acessá-la. Frequentemente o desafio encontra-se nas crenças que desenvolvemos no decorrer de nossa vida.
Podemos afirmar que o amor e o ciúme caminham juntos desde os primórdios da humanidade, sendo o ciúme um desequilíbrio do amor. Do amor por si mesmo, do amor inseguro que em qualquer situação que se apresenta, pode ensinar muito a nosso próprio respeito.
Eduardo Ferreira Santos diferencia o ciúme enquanto estado que está relacionado a uma cena específica, ou enquanto qualidade, quando passa a se apresentar de um modo mais recorrente.
Ele nos diz: “o ciúme envolve um complexo de pensamentos, sentimentos e ações que ameaça, não só toda a estrutura de uma relação interpessoal, como também, a existência psíquica, e às vezes até física das pessoas envolvidas. Daí ser melhor categorizá-lo como um estado, quando ele surge em uma situação específica. E como uma qualidade (ou atributo), quando ele predomina no dia-a-dia. E a diferença entre sentir ciúme e ser ciumento”. (2)
Essa distinção não determina a qualidade da experiência, pois independente da intensidade e da maneira como expressamos, todos os sentimentos podem ser resignificados.
Como diz Bel César, “a melhor maneira de diminuir a intensidade do ciúme, é deixar de interpretá-lo como um drama, e passar a expressá-lo de modo natural, isto é, como mais uma experiência de sofrimento emocional. Ser honesto consigo mesmo e abrir-se com o outro de modo simples e sincero, costuma ser uma solução positiva, porque a sinceridade é em si um antídoto do desejo de manipular e controlar o outro”. (3)
O sentimento de posse está relacionado tanto ao ciúme quanto a inveja e frequentemente essas experiências trazem confusão na sua compreensão. Em geral, podem ser utilizadas como sinônimos e nos atrapalhar.
Segundo o próprio dicionário Aurélio: “ciúme – sentimento doloroso que as exigências de um amor inquieto; o desejo de posse da pessoa amada, a suspeita ou a certeza de sua infidelidade, fazem nascer em alguém; zelos. Emulação, competição, rivalidade. Despeito invejoso, inveja. Receio de perder alguma coisa; cuidado, zelo”. Porém ciúme e inveja são sentimentos com qualidades muito distintas.
Em ambos, existe a crença de não merecimento embora no ciúme, o entendimento é o de que irá perder o que acredita possuir e na inveja há uma antecipação do fracasso, por entender que nunca irá possuir, a pessoa se sente incapaz de obter.
“Ou seja, o ciúme é relacionado ao que se tem e teme-se perder, enquanto que a inveja é direcionada ao que não se tem e se deseja obter (ou impedir que o outro tenha).” (2)
Concluindo, ciúme é uma emoção de desequilíbrio que se apresenta em nossas relações intra e interpsíquica. Podemos manifestá-lo em relação a objetos, situações e pessoas.
Geralmente vem acompanhado de raiva, apego, medo, podendo se tornar até patológico quando passa a guiar as nossas “opções”, ou melhor, nos aprisionar em um ou mais ponto de nossa vida inclusive através do pensamento que pode se manifestar com idéias irreais ou até mesmo que não podem ser compreendidas pela nossa história biográfica.
Nesta experiência podemos aprofundar nosso autoconhecimento e nos perguntar: Em que acredito? Sou merecedor deste relacionamento? O que sinto é amor? Qual é meu maior temor: o de ser traído? ou abandonado?
Com essas respostas podemos discernir quando e como surge o ciúme, diferenciando inclusive a fantasia da realidade.
Se observarmos, a própria vida nos ensina a sermos nós mesmos, superando nossos limites, nossas dificuldades. Quanto mais fugimos das situações, mais ela se repete nos dando sempre novas oportunidades.
Ao compreendermos que sou livre, eu e o outro, podemos nos comprometer a caminhar juntos a cada dia. Essa compreensão traz em si a serenidade oposta à ansiedade de quem quer controlar o outro, possuir o outro, se impor ao outro. Ensina-nos a paz cultivada a partir de nosso interior.
Transcender essa emoção é a oportunidade que, muitas vezes, o Universo nos oferece para resgatarmos a nossa auto-estima com um cultivo de um amor mais profundo nas nossas relações e o exercício de gratidão com a nossa vida.
Bibliografia:
(1) Maria Luisa Curti – Jalousie in www.dominiofeminino.com.br
(2) Eduardo Ferreira Santos – Ciúmes o medo da perda – Editora Summus
(3) Bel César – Por que sentimos ciúme? – in www.somostodosum.com
“Quem desdenha quer comprar”
E como eu sempre digo:Os cães ladram e a carruagem passa!
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Sandra BritooooO
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Sandra BritooooO
domingo, 13 de dezembro de 2009
Apenas eu...
Se você me conheceu ontem, por favor, não pense que sou a mesma pessoa que você encontra hoje.
Experimentei mais da vida, encontrei novos sentimentos naqueles a quem amo, sofri, rezei, e estou diferente.
Por favor não me atribua um "valor médio", fixo e irrevogável, porque estou sempre alerta aproveitando as oportunidades do dia-a-dia. Aproxime-se de mim então, com um senso de descoberta, estude minha face, minhas mãos, minha voz e procure pelos sinais de mudança: é certo que mudei. Mas, mesmo que você reconheça isso, posso estar um pouco temerosa de lhe dizer quem sou.
John Powell
( Trecho do Livro: Porque tenho medo de lhe dizer quem sou?)
Experimentei mais da vida, encontrei novos sentimentos naqueles a quem amo, sofri, rezei, e estou diferente.
Por favor não me atribua um "valor médio", fixo e irrevogável, porque estou sempre alerta aproveitando as oportunidades do dia-a-dia. Aproxime-se de mim então, com um senso de descoberta, estude minha face, minhas mãos, minha voz e procure pelos sinais de mudança: é certo que mudei. Mas, mesmo que você reconheça isso, posso estar um pouco temerosa de lhe dizer quem sou.
John Powell
( Trecho do Livro: Porque tenho medo de lhe dizer quem sou?)
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Cuide sim!
"...Nunca tive vocação pra alegria tímida, pra paixão sem intensidade máxima ou pro amor mal resolvido sem soluços.
Eu quero da vida o que ela tem de cru e de belo.
Não estou aqui pra que gostem de mim.
Estou aqui pra aprender a gostar de cada detalhe que tenho...
Pra seduzir SOMENTE o que me acrescenta.
Não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa.
Venha a mim com corpo, alma, vísceras, tripas e falta de ar...
Eu acredito é em suspiros, mãos massageando o peito ofegante de saudades intermináveis, em alegrias explosivas, em olhares faiscantes, em sorrisos com os olhos, em abraços que trazem aconchego pra vida da gente.
ACREDITO EM COISAS SINCERAMENTE COMPARTILHADAS.
Em gente que fala tocando o outro, de alguma forma, no toque mesmo, na voz, ou no conteúdo.
Eu acredito em profundidades.
Não tenho medo de altura e não evito meus abismos, pois são eles que me dão a dimensão DO QUE SOU!!! "
Eu quero da vida o que ela tem de cru e de belo.
Não estou aqui pra que gostem de mim.
Estou aqui pra aprender a gostar de cada detalhe que tenho...
Pra seduzir SOMENTE o que me acrescenta.
Não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa.
Venha a mim com corpo, alma, vísceras, tripas e falta de ar...
Eu acredito é em suspiros, mãos massageando o peito ofegante de saudades intermináveis, em alegrias explosivas, em olhares faiscantes, em sorrisos com os olhos, em abraços que trazem aconchego pra vida da gente.
ACREDITO EM COISAS SINCERAMENTE COMPARTILHADAS.
Em gente que fala tocando o outro, de alguma forma, no toque mesmo, na voz, ou no conteúdo.
Eu acredito em profundidades.
Não tenho medo de altura e não evito meus abismos, pois são eles que me dão a dimensão DO QUE SOU!!! "
VOCÊ É...
Você é os brinquedos que brincou, as gírias que usava, você é os nervos a flor da pele no vestibular, os segredos que guardou, você é sua praia preferida, Garopaba, Maresias, Ipanema, você é o renascido depois do acidente que escapou, aquele amor atordoado que viveu, a conversa séria que teve um dia com seu pai, você é o que você lembra.
Você é a saudade que sente da sua mãe, o sonho desfeito quase no altar, a infância que você recorda, a dor de não ter dado certo, de não ter falado na hora, você é aquilo que foi amputado no passado, a emoção de um trecho de livro, a cena de rua que lhe arrancou lágrimas, você é o que você chora.
Você é o abraço inesperado, a força dada para o amigo que precisa, você é o pelo do braço que eriça, a sensibilidade que grita, o carinho que permuta, você é as palavras ditas para ajudar, os gritos destrancados da garganta, os pedaços que junta, você é o orgasmo, a gargalhada, o beijo, você é o que você desnuda.
Você é a raiva de não ter alcançado, a impotência de não conseguir mudar, você é o desprezo pelo o que os outros mentem, o desapontamento com o governo, o ódio que tudo isso dá, você é aquele que rema, que cansado não desiste, você é a indignação com o lixo jogado do carro, a ardência da revolta, você é o que você queima.
Você é aquilo que reinvidica, o que consegue gerar através da sua verdade e da sua luta, você é os direitos que tem, os deveres que se obriga, você é a estrada por onde corre atrás, serpenteia, atalha, busca, você é o que você pleiteia.
Você não é só o que come e o que veste. Você é o que você requer, recruta, rabisca, traga, goza e lê. Você é o que ninguém vê.
Martha Medeiros
Você é a saudade que sente da sua mãe, o sonho desfeito quase no altar, a infância que você recorda, a dor de não ter dado certo, de não ter falado na hora, você é aquilo que foi amputado no passado, a emoção de um trecho de livro, a cena de rua que lhe arrancou lágrimas, você é o que você chora.
Você é o abraço inesperado, a força dada para o amigo que precisa, você é o pelo do braço que eriça, a sensibilidade que grita, o carinho que permuta, você é as palavras ditas para ajudar, os gritos destrancados da garganta, os pedaços que junta, você é o orgasmo, a gargalhada, o beijo, você é o que você desnuda.
Você é a raiva de não ter alcançado, a impotência de não conseguir mudar, você é o desprezo pelo o que os outros mentem, o desapontamento com o governo, o ódio que tudo isso dá, você é aquele que rema, que cansado não desiste, você é a indignação com o lixo jogado do carro, a ardência da revolta, você é o que você queima.
Você é aquilo que reinvidica, o que consegue gerar através da sua verdade e da sua luta, você é os direitos que tem, os deveres que se obriga, você é a estrada por onde corre atrás, serpenteia, atalha, busca, você é o que você pleiteia.
Você não é só o que come e o que veste. Você é o que você requer, recruta, rabisca, traga, goza e lê. Você é o que ninguém vê.
Martha Medeiros
Instruções para toda a vida
1. Leve em consideração que grandes amores e
conquistas envolvem grande risco.
2. Quando você perde, não perca a lição.
3. Siga os três R's:
* Respeito a si mesmo
* Respeito aos outros
* Responsabilidade por todas suas ações
4. Lembre-se que não conseguir o que você quer é
algumas vezes um grande lance de sorte.
5. Aprenda as regras de maneira a saber
quebrá-las da maneira mais
apropriada.
6. Não deixe uma disputa por questões menores
ferir um grande amigo.
7. Quando você perceber que cometeu um erro,
tome providências imediatas para corrigi-lo.
8. Passe algum tempo sozinho todos os dias.
9. Abra seus braços para mudanças, sem abrir mão
de seus valores.
10. Lembre-se que o silêncio é algumas vezes a
melhor resposta.
11. Viva uma vida boa e honrada. Assim, quando
você ficar mais velho e
pensar no passado, poderá obter prazer uma
segunda vez.
12. Uma atmosfera de amor em sua casa é o
fundamento para sua vida.
13. Em discordâncias com entes queridos, trate
apenas da situação
corrente.Não levante questões passadas.
14. Compartilhe o seu conhecimento. Esta é uma
maneira de alcançar a
imortalidade.
15. Seja gentil com a terra.
16. Uma vez por ano, vá a algum lugar que você
nunca esteve antes.
17. Lembre-se que o melhor relacionamento é
aquele em que o amor mútuo excede o amor que cada um precisa do outro.
18. Julgue o seu sucesso por aquilo que você
teve que abrir mão para
consegui-lo.
19. Entregue-se total e irrestritamente ao amor
e a cozinha.
conquistas envolvem grande risco.
2. Quando você perde, não perca a lição.
3. Siga os três R's:
* Respeito a si mesmo
* Respeito aos outros
* Responsabilidade por todas suas ações
4. Lembre-se que não conseguir o que você quer é
algumas vezes um grande lance de sorte.
5. Aprenda as regras de maneira a saber
quebrá-las da maneira mais
apropriada.
6. Não deixe uma disputa por questões menores
ferir um grande amigo.
7. Quando você perceber que cometeu um erro,
tome providências imediatas para corrigi-lo.
8. Passe algum tempo sozinho todos os dias.
9. Abra seus braços para mudanças, sem abrir mão
de seus valores.
10. Lembre-se que o silêncio é algumas vezes a
melhor resposta.
11. Viva uma vida boa e honrada. Assim, quando
você ficar mais velho e
pensar no passado, poderá obter prazer uma
segunda vez.
12. Uma atmosfera de amor em sua casa é o
fundamento para sua vida.
13. Em discordâncias com entes queridos, trate
apenas da situação
corrente.Não levante questões passadas.
14. Compartilhe o seu conhecimento. Esta é uma
maneira de alcançar a
imortalidade.
15. Seja gentil com a terra.
16. Uma vez por ano, vá a algum lugar que você
nunca esteve antes.
17. Lembre-se que o melhor relacionamento é
aquele em que o amor mútuo excede o amor que cada um precisa do outro.
18. Julgue o seu sucesso por aquilo que você
teve que abrir mão para
consegui-lo.
19. Entregue-se total e irrestritamente ao amor
e a cozinha.
Beleza
A graça é o esplendor da beleza, é a beleza em movimento e moça, é o sorriso da infância, é a bondade da força, é o perfume do fruto saboroso, é a elegância da palmeira que se curva, ondeando, às carícias do vento; a graça é a poesia da beleza.
Autor do texto: Paolo Mantegazza
Autor do texto: Paolo Mantegazza
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